Os líderes dos países do G20 se reunirão na quinta e na sexta-feira em São Petersburgo em um ambiente marcado pela divisão entre potências ocidentais e países emergentes sobre temas como a política monetária americana e, principalmente, o conflito na Síria. Entre a crise síria e a situação dos países emergentes "esta cúpula do G20 deve ser a que gera mais divisões", disse o economista Chris Weafer, da consultoria Macro Advisory.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, país que preside o G20 este ano, lembrou na segunda-feira que "o G20 foi criado para resolver problemas econômicos e financeiros", e que a Síria "não figura na agenda da cúpula de São Petersburgo".

Na agenda oficial, está a situação econômica mundial e como enfrentar a crise financeira que atinge em cheio os países emergentes, que tiveram suas moedas nacionais desvalorizadas e que registram uma desaceleração no crescimento.