Confira, em vídeo, como foi a cerimônia:

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A nuvem cinza está se dissipando. Foi com essa imagem que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, traduziu o sentimento dos mais de mil líderes empresariais e autoridades de Estado que se reuniram, na noite da quinta-feira 29, para a entrega da décima edição do prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO. O evento, realizado no Credicard Hall, em São Paulo, evidenciou que as turbulências econômicas começam, enfim, a ficar para trás. “Se olharmos para o presente, veremos que a confiança está sendo retomada”, disse Mantega. O ministro apresentou dados que confirmam essa percepção. De janeiro a junho de 2013, US$ 59 bilhões em investimentos estrangeiros entraram no Brasil, número que faz do País o terceiro maior receptor de capital externo do mundo, atrás apenas de Estados Unidos e China. Mantega também citou os programas de concessão de infraestrutura, que devem movimentar US$ 200 bilhões nos próximos anos. “Temos que trabalhar juntos para que a confiança aumente cada vez mais”, acrescentou o ministro. O presidente-executivo da Editora Três, Caco Alzugaray, demonstrou a mesma convicção. “Já superamos cenários bem mais desafiadores”, disse Alzugaray. “E vencemos porque acreditamos.” O novo resultado do PIB, divulgado pelo IBGE na sexta-feira 30, dá razão à nova onda de otimismo. No segundo trimestre de 2013, a economia cresceu 1,5% , o maior avanço desde o começo de 2010. Na comparação com o segundo trimestre de 2012, há ainda mais motivos para comemorar: a alta foi de 3,3%. Atualmente, o Brasil já cresce mais do que Estados Unidos e Coreia do Sul. Segundo o vice-presidente Michel Temer, não se trata de otimismo exagerado. “É a realidade”, diz.

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APOSTA NO BRASIL
Da esq. para a dir.: os ministros Helena Chagas, Aldo Rebelo e Guido Mantega;
o
 vice-presidente Michel Temer; o presidente-executivo da Editora Três, Caco Alzugaray;
os ministros Marta Suplicy e Manoel Dias; os diretores da Editora Três,
Carlos José Marques e Luiz Fernando Sá; 
e Fernando Exel, da Economática

Na última década, o prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO se tornou um termômetro importante da vitalidade do ambiente empresarial brasileiro. A atual edição do ranking confirma,  mais uma vez, essa força. As 1.000 maiores companhias listadas pela MELHORES faturaram, juntas, R$ 3,33 trilhões em 2012, um salto vigoroso de 13,82% sobre o ano anterior. Detalhe: a marca foi alcançada em um ano de desempenho fraco do PIB, de apenas 0,9%. De acordo com as novas regras contábeis  do País, o número de corporações com receitas acima de R$ 1 bilhão aumentou de 371 para 420 (alta de 13,2%). Entre as gigantes, aquelas com vendas anuais maiores que R$ 10 bilhões, o avanço foi ainda mais expressivo: eram 48 em 2011 e passaram a ser 59 em 2012 (alta de 22,9%). Esses dados surpreendem porque foram obtidos em um cenário de dificuldades. Além de comprovarem a saúde financeira de diversos setores, os indicadores revelam que o País continua oferecendo as condições necessárias para que se continue produzindo riqueza – o que é bom para as empresas e ótimo para os brasileiros.   

O ranking das empresas premiadas foi elaborado a partir de dados compilados, cruzados e analisados pela Trevisan Escola de Negócios. Informações a respeito das companhias de capital aberto foram fornecidas pela Economática, e, sobre as empresas fechadas, pela Boavista Serviços. A grande vencedora do ano foi a Ambev. Basta olhar com atenção os números da gigante de bebidas para entender as razões que a levaram à conquista. Em uma década, sua receita cresceu 270%, o lucro aumentou 7,5 vezes e o valor de mercado multiplicou-se por 13. Além disso, a cervejaria brasileira se tornou a mais rentável do mundo em 2012. Depois de receber o prêmio das mãos do vice-presidente da República, Michel Temer, o presidente da Ambev, João Castro Neves, lembrou que os investimentos de R$ 3 bilhões realizados em 2013 representam um recorde na história da companhia. “Isso prova a nossa confiança no País”, disse Neves. “Para onde o vento soprar e o consumidor apontar, a Ambev estará trabalhando para estar no mesmo local.”

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RECUPERAÇÃO
O ministro Mantega:
"A confiança está sendo retomada"

A elite empresarial brasileira marcou presença no evento. Estiveram no Credicard Hall os presidentes Wesley Batista, da JBS, e Márcio Utsch, da Alpargatas; Cledorvino Belini, da Fiat; Britaldo Soares, da AES Eletropaulo; Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco; Márcio Coriolano, da Bradesco Saúde; Marco Antônio Rossi, do Bradesco Seguros; Sérgio Machado, da Transpetro; Oswaldo Melantonio Filho, da Ticket; Rômulo Dias, da Cielo; Marco Stefanini, da Stefanini; José Galló, da Renner; Sônia Regina Hess, da Dudalina; Amos Genish, da GVT; Carlos Fadigas, da Braskem; Alberto Klabin, da Klabin; Tadeu Carneiro, da CBMM; José Aroldo Gallassini, da Coamo; Ricardo Pessôa, da UTC Engenharia; e Aurélio Pavinato, da SLC, além de outros empresários. Entre as autoridades, a cerimônia teve a presença dos ministros Manoel Dias, do Trabalho; Aldo Rebelo, dos Esportes; Marta Suplicy, da Cultura; e Helena Chagas, da Comunicação.

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TROFÉU
O vice-presidente Michel Temer (à esq.) e o presidente-executivo da
Editora Três, Caco Alzugaray (à dir.), entregam o prêmio de empresa
do ano a João Castro Neves, presidente da Ambev