Em meio à mais sangrenta guerra civil na história moderna do Egito, iniciada depois que o presidente eleito democraticamente Mohamed Mursi foi deposto em julho por rebeldes militares, a Justiça determinou na semana passada a libertação do ex-ditador Hosni Mubarak. Ele deixou a prisão no Cairo, foi levado para um hospital militar e ficará em prisão domiciliar (vale ler que não ficará). Mubarak fora condenado à prisão perpétua por corrupção e pela morte de manifestantes durante a revolta popular que o derrubou em 2011, no ápice da “primavera Árabe”. Apelou e novo julgamento foi marcado (vale ler será absolvido).