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Na terça-feira 20, três horas antes de começar a receber seus convidados no tapete vermelho cuidadosamente instalado no Píer 59, em Nova York, para comemorar os 270 anos da Moët Chandon, Roger Federer falou com exclusividade à IstoÉ. O tenista, que recebera no início da semana a notícia de que cairá para a sétima posição no ranking mundial – sua pior colocação nos últimos anos –, afirmou que priorizará os treinos pensando na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro:

ISTOÉ – O que pensa da Olimpíada no Rio de Janeiro?
Federer –
Quero muito estar presente na Olimpíada do Rio. Esses jogos me motivam e significam muito para mim. Em 2000 conheci Mirka, minha mulher, em Sidney.  A olimpíada do Rio de Janeiro será a minha quinta e por isso estou escolhendo bem em que torneios participar ou não, para que eu possa chegar a 2016 em boa forma.

ISTOÉ – Qual é o limite que separa o tenista da celebridade? Tantos eventos não atrapalham o atleta?
Federer –
Me divirto com os eventos que promovo, com o mundo da moda. Mas sou um homem do tênis, quando disputo alguma coisa só penso no tênis. Gosto mesmo, quando as coisas se cruzam, como fazer fotos vem quadras de tênis. Há muita conexão entre esses dois mundos, e gosto disso.

ISTOÉ – Se considera o melhor de todos os tempos?
Federer –
Não, mas estou entre os cinco e isso me basta.