Em artigo publicado na revista norte-americana Neurology, especialistas mostram que pilotos que fazem voos em altitudes elevadas correm risco maior de sofrer lesões cerebrais. Os pesquisadores disseram ter avaliado 102 pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos, que tripulam aviões espiões U2, e compararam os resultados da pesquisa com os dados de 91 pessoas de várias profissões.

De acordo com o trabalho, os pilotos apresentavam três vezes mais lesões do que o grupo de profissionais de outras áreas. A pesquisa foi feita com homens e mulheres de 26 a 50 anos, submetidos a uma ressonância magnética no cérebro.

O pesquisador Stephen McGuire, da Universidade do Texas, disse que os pilotos que voam regularmente acima dos 6 mil metros de altitude correm risco maior de descompressão, quando a pressão atmosférica cai a níveis inferiores ao da pressão no interior do corpo, o que provoca a “formação de bolhas”.