I N T E R N E T
O mundo contra Kasparov

Começa dia 21 na Microsoft Network (www.msn.com) a maior partida de xadrez da história. Qualquer pessoa com acesso à rede e algum conhecimento do jogo poderá participar da equipe que desafiará o campeão mundial Garry Kasparov. Embora tenha perdido em 1997 para o computador Deep Blue, da IBM, Kasparov não ficou com medo das novas tecnologias. Diz estar louco para enfrentar a humanidade. O intervalo entre cada lance é de 48 horas e a partida pode durar dois meses.

I N F O R M Á T I C A
Navegador de mão

Usar uma prancheta sem fio para navegar na Web é a aposta da Qubit, empresa americana que vai lançar um monitor plano sensível ao toque do tamanho de uma prancheta. Ela não tem fios, pode ser usada para enviar e receber e-mail ou procurar informações na rede de qualquer cômodo da casa ou do escritório. Dispensa o uso de PCs e Macintoshs e vem com um berço dotado de um modem para plugar na linha telefônica e conectar a Internet. Através de antenas, os dados da Web são transmitidos à prancheta, que pode estar a 100 metros de distância. O berço recarrega as baterias, que duram até três horas. O produto inclui um teclado sem fio para facilitar a navegação. Seu preço ainda não foi definido, mas deve ser menor que US$ 1 mil.

M U L T I M Í D I A
Adeus ao vídeo

A empresa californiana ReplayTV lançou um videogravador de tevê, aparelho parecido com o videocassete, mas que, no lugar de fitas, usa um disco para gravar até 28 horas de programação (e custa US$ 1.499). Agora é a vez de a Tivo entrar na briga com um aparelho feito pela Philips (ao lado), que grava 30 horas de programas. Ele custa US$ 999 e deve ser plugado entre a tevê e o cabo da operadora. Pagando-se US$ 9,95 por mês, o aparelho rastreia via Internet as grades de mais de 500 canais à procura de seriados e filmes que casem com as preferências do usuário. Segundo a consultoria Forrester, 14 milhões de americanos assistirão à tevê por meio de videogravadores em 2004.

T E C N O L O G I A
Para discotecas

A última novidade produzida pelos engenheiros do renomado Laboratório Bell – local onde nasceu em 1947 o transistor – é um cabo de fibra óptica que divide os impulsos de luz nas sete cores do arco-íris à medida que eles trafegam por seu interior. O efeito resultante é muito bonito, porém de pouco valor prático. O desafio dos responsáveis pela descoberta é saber o que fazer com o invento. Quem sabe um dia o cabo degradé não poderá acelerar as transmissões de dados via Internet? Enquanto isso não acontece, o primeiro uso possível da invenção deve ser na decoração de interiores, substituindo o néon que infesta os bares e as discotecas.

 

Por Peter Moon