Semanalmente, mais de uma centena de profissionais sua a camisa para levar ao leitor de ISTOÉ uma revista cada vez mais importante e influente. Eles apontam aberrações a serem corrigidas e experiências bem-sucedidas na busca de um País melhor. O resultado final é uma revista sempre mais agradável de se ler e mais bonita de se ver. Enfim, uma revista imprescindível.

Os jornalistas Mário Simas e Mino Pedrosa relatam, na reportagem que começa à pág. 120, a reviravolta do caso PC. Os seguranças foram presos e a polícia agora vai atrás do irmão de Paulo César, o deputado Augusto Farias. A cômoda versão de suicídio, contestada pelos dois repórteres desde o início das investigações, desaba estrondosamente, soterrando a tese apressada de caso encerrado. Uma aberração que começa a ser corrigida. Já o repórter Eduardo Ferraz estréia na editoria de Comportamento – ele antes pilotava um dos computadores da editoria de Internacional –, descrevendo um ousado projeto que mapeou o Brasil em 24 documentários. Dez milhões de alunos por todo o País terão acesso ao precioso material e à possibilidade de discutir o Brasil em salas de aula. A Fiat, mãe da idéia, gastou R$ 10 milhões na empreitada. Um belo exemplo de experiência bem-sucedida para melhorar o País.

Alguns profissionais de ISTOÉ suam mais do que outros. É o caso dos fotógrafos. As bolsas que carregam os seus equipamentos, câmeras e luzes pesam bem mais do que o bloco de anotações e a caneta dos repórteres. Para fazer o excelente retrato da capa desta edição, o fotógrafo Alex Soletto e o assistente Darcio de Jesus transportaram para a casa de Jô Soares várias malas de equipamento. Além das câmeras e lentes, levaram 1.200 watts de iluminação que, ao serem conectados à tomada, causaram imediatamente uma pane elétrica e torraram um fusível. O entrevistado tirou de uma gaveta uma caixa e passou para Soletto: "Procura um fusível de cinco ampères e troca." O resultado do trabalho dos dois e do repórter Celso Fonseca está na pág. 40 desta edição.


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