No covil das raposas
O secretário de Relações Institucionais do Palácio do Planalto, Eduardo Graeff, é considerado um craque na formulação teórica e na preparação de discursos para Fernando Henrique Cardoso. Mas está quebrando a cara desde que passou a operar o fisiologismo do governo com os partidos aliados no lugar do ex-ministro Eduardo Jorge. Trombou com toda a cúpula do PMDB e com ACM. Agora está escalado para deixar a função na reforma ministerial de julho. No jogo com as raposas do Congresso, Graeff é ridicularizado por sua ingenuidade. Foi o único a acreditar quando Jader Barbalho, cacique-mor do PMDB, falou grosso e pediu que o Planalto devolvesse a lista de indicações para cargos de apadrinhados dos peemedebistas. Mais que isso: dirigiu-se ao gabinete de Jader para entregar a listinha. "Senador, as nomeações não estão saindo porque os tucanos têm horror do PMDB", justificou, cometendo uma gafe que deixou Jader de olhos arregalados.

 

Irritação no Palácio
Não convidem para a mesma mesa FHC e o presidente da Confederação Nacional dos Transportes, Clésio Andrade. A entidade, que tem um programa na rádio CBN chamado Informe CNT, concentrou seu noticiário da última semana numa pesquisa da Vox Populi mostrando que os índices de popularidade do presidente da República estão abaixo da crítica.

 

Partido Suas Dívidas Banca (PSDB)
Encrenca para o senador e empresário Pedro Piva (SP) resolver, agora que assumiu o lugar do senador pernambucano Carlos Wilson como tesoureiro do PSDB. Os prestadores de serviços para as campanhas políticas, como a agência de publicidade DM9, estão tiriricas com os tucanos. É que eles simplesmente pararam de pagar suas contas.

Por Tales Faria – Colaborou Andrei Meireles

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