Até a semana passada o médico Márcio Faber era prefeito da cidade paulista de Paranapanema. A sua renúncia ao cargo é um coquetel molotov no lenga-lenga de que muitos funcionários públicos avançam no dinheiro público porque ganham mal. “Escolhi renunciar e voltar à minha profissão em vez de usurpar dinheiro do povo”, diz ele. Faber ganhava mensalmente R$ 30 mil como médico, passou a receber R$ 5 mil como prefeito.