Kia põe os pontos nos "is"
"As declarações de Herbert Demel, presidente da jurássica Volkswagen do Brasil, são levianas e cheias de desinformação", reagiu o presidente da Kia no Brasil, José Luiz Gandini. A ira do executivo partiu da entrevista de Demel a ISTOÉ na edição passada, na qual o presidente da Volks dizia que as empresas coreanas entraram no Brasil, prometeram investir e agora estão indo embora, o que tornaria suas vans um mico para os compradores. "A Kia não tem nada a ver com a Asia no Brasil", explica Gandini. "A Asia prometeu investir na Bahia, mas recuou. Nós estamos fortes, vendendo quase mil carros por mês em maio e, mesmo sem um compromisso firmado, cedo ou tarde vamos ter uma fábrica no País." Ele faz questão de ressaltar que está ampliando a rede de concessionárias das atuais 61 para 100 até o final do ano e que as peças de reposição da van Besta, da Kia, são mais baratas que as da Kombi, da Volks.
Álvaro Almeida

 

De caça a caçador
O dinheiro que a Casas Sendas foi pedir ao BNDES vai financiar a expansão no Rio, que começa com a construção de cinco hipermercados. Se o empréstimo for aprovado, o banco libera R$ 130 milhões. Em contrapartida, a Sendas entra com R$ 90 milhões. O presidente da rede, Arthur Sendas, também diz que é comprador. Mas a Sendas anda sendo vista como caça, pois é o único grupo do setor que ainda está 100% nas mãos de brasileiros e ocupa uma posição alta no ranking supermercadista. "Não tenho tendência para ser boy de luxo", descarta o empresário.

 

Moulinex parte para o ataque
Para muita gente, Moulinex é aquela marca de eletrodomésticos, recém-chegada ao Brasil, que tem o jogador Raí como garoto-propaganda. Mas o grupo francês quer ser um dos grandes do segmento. Depois de comprar a Mallory e suas duas fábricas – uma em São Paulo e outra no Ceará –, vai investir R$ 2 milhões para aumentar a capacidade de produção. O Brasil, junto com o México, será um forte pólo exportador, agora que a Moulinex assinou um contrato de joint venture com o grupo BGH para distribuição na Argentina. "Esperamos um incremento de 30% a 40% nas vendas lá", afirma o presidente mundial Pierre Blayau. No Brasil, a Moulinex vai usar sua marca e manterá os produtos Mallory, que representam 80% das vendas no País.

  B Ô N U S
COMIDA RÁPIDA A Perdigão prepara dois lançamentos para este ano, na linha de conveniência e congelados – segmentos que crescem nos supermercados. O investimento será de R$ 5 milhões.

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BOLA-DE-NEVE Em pleno inverno, a Häagen-Dazs trabalha para ampliar a rede de sorveterias no Brasil. Inaugura três lojas em São Paulo, além de outra na avenida Atlântica, em Copacabana, no Rio.


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