O aposentado Carlos Bonfim morreu do coração. No seu velório, na cidade baiana de Ilhéus, a família recebeu uma visita inesperada – e pouco consternada: Sivaldo de Jesus, da funerária Árvore da Vida. Alegando não ter recebido a primeira das três prestações de R$ 210 pelo caixão, Jesus não titubeou: tirou Bonfim da urna funerária, colocou- a sobre a cabeça e foi-se embora se lamuriando: “Ele tá morto, mas eu tô vivo, pô.”