Capa

Os mesmos vírus que atacaram a Câmara Municipal de São Paulo, impedindo o impeachment de Pitta, alastraram-se pelo País, migrando para todas as esferas do poder: o “I love you” (entre Pitta-Nicéia & Cia.); o “Boêmius Ébrius e Cantantis” (vereador cantor); o “Corruptus Permanentis e Nefastus” (dos que se declaram professores da safadeza); o “Statuas Mumificadas” (dos que se afirmam donos da história e do povo); e o “Prometus, nuncam cumprus!” (dos candidatos). Para os eleitores (“Tontus manipuladus”), sobrou um… o merecido “I’m sorry”. “Que delícia é o poder!” (ISTOÉ 1610).
Luiz Edgard Bueno
Londrina – PR

A revista ISTOÉ vem dando, a cada número, a mais significativa mostra de que nem tudo está perdido no Brasil do real e dos tucanos em matéria de jornalismo genuíno, de denúncia e de não-comprometimento com os grupos que estão no poder. A entrevista com Fábio Monteiro de Barros, além de tudo que ele falou, evidenciou o furo, a exclusividade, coisa da qual andam distantes as demais semanais, que se transformaram num grande resumo dos assuntos explorados pelos jornais durante a semana anterior. A edição desta semana, com a chamada de capa “Que delícia é o poder!”, envolve mais denúncias sobre Eduardo Jorge e outras sobre dois governadores tucanos, Tasso Jereissatti e Mário Covas. No caso de Covas, os R$ 436 milhões que “evaporaram” me fazem supor que, há anos, Paulo Cesar Farias era um verdadeiro “anjo de procissão”. E a postura editorial de ISTOÉ é alimento para os míseros mortais brasileiros sem acesso ao poder e é entusiasmante para veteranos profissionais de imprensa como eu, que tiveram suas carreiras sempre voltadas para a publicação das maracutaias dos governos.
Gilberto Luiz Di Pierro
(Giba Um)
São Paulo – SP


Maravilhosa, oportuna e corajosa a matéria “Que delícia é o poder!”. Que o poder negro deste governo nunca dobre este veículo de informação, o qual, dentro do atual quadro, se tornou um verdadeiro patrimônio para nós, brasileiros. Como cidadão pacato e pai de cinco filhos, começo a não ver saída para toda essa podridão, a não ser pelo uso de meios mais radicais. Sinto vergonha de mim mesmo por não fazer nada para defender nossos filhos do Brasil dos bandidos intocáveis e donos do poder, os quais têm como maiores aliados a imprensa, a ignorância e a total falta de caráter e dignidade de alguns brasileiros. Sem 70% dessa corrupção e com 70% a mais de nacionalismo e amor pela pátria e por este povo, nenhuma nação faria frente ao Brasil.
Ronald Facury Wigg
Ilha do Governador – RJ

Parabéns a ISTOÉ pelo grande trabalho de mostrar essa coisa suja que se chama política brasileira. Moro aqui na Suíça e fico muito triste em ver essa corrupção, essa roubalheira. Isso reforça mais ainda a idéia que brasileiro é ladrão, como muitos pensam aqui na Europa. Fico cada dia mais triste com todas essas histórias e espero que pelo menos uma pessoa seja presa por um longo tempo. Que país é esse?
Ubiratan Brito
Zurique – Suíça

O Ministério da Justiça deveria realizar um convênio com o Ministério da Saúde, para que a vigilância sanitária combatesse a infestação de ratos no Planalto, que agem no Executivo, Judiciário e Legislativo.
José Belo Neto
Goiânia – GO

O depoimento de Eduardo Jorge foi uma vergonha: ele admitiu que acertava com o juiz Lalau as nomeações de juízes classistas no TRT-SP de acordo com a afinidade com o governo federal, e disse tudo isso com muita naturalidade, como fato comum. Não vi essas declarações receberem o repúdio que mereciam e o Planalto até declarou estar satisfeito com o depoimento! Então é desse jeito vergonhoso que são feitas as indicações de juízes classistas?
Daniel Rogério M. de Ávila
Porto Alegre – RS

…………………………………………………………………………………

Tasso

Já faz tempo que nós cearenses sabemos das maracutaias do galego e de seus amigos. Entretanto, é díficil tomar conhecimento de tais fatos, pois até a mídia no Estado é controlada por eles. Agradeço a ISTOÉ por tornar nacionalmente conhecido o tipo de gente que vai querer o seu voto nas próximas eleições. Olho vivo! “Coroné dos zóio azul” (ISTOÉ 1610).
Apiano Neto
Fortaleza – CE

Mais uma vez ISTOÉ demonstra a sua total independência. Finalmente um órgão de comunicação teve a coragem de divulgar um pouco do que ocorre na administração de Tasso, no governo, e de Byron Queiroz no BNB. Se esta revista prosseguir em suas denúncias, vai encontrar muito mais embaixo do tapete.
José Bento Neto
Fortaleza – CE

É por cometer essas e outras irregularidades, a exemplo do empréstimo à construtora Encol, na época já em processo de falência, que o sr. Byron Queiroz permanece até hoje na presidência do Banco do Nordeste. Realmente, esse não é um governo sério.
Miguel Ângelo Gameleira Vaz
Maceió – AL

Sou carioca, moro no Ceará desde a época dos coronéis e posso afirmar que quem viveu aqui no período dos coronéis, e viu as mudanças depois de Tasso no governo, percebe que elas são realmente gritantes. O Estado hoje é outro, cresceu, criou respaldo nacional e internacional. Ele tratou, sim, o Estado como uma empresa, acabou com o cabide de empregos, e por isso criou tantos inimigos. Os funcionários públicos o odeiam. Mas ele enxugou a folha de pagamento e botou os que ficaram para trabalhar, além de bater ponto. Criou muitos empregos e trouxe muitas indústrias. Soube administrar bem um Estado que era falido e sem perspectiva de futuro. Ele tem seus defeitos, e fez coisas erradas, mas graças a ele, hoje somos um Estado competitivo.
Tania Freitas
Fortaleza – CE

 

ISTOÉ

É tanta bandalheira, são tantas as caixinhas de surpresas que é preciso ter estômago de avestruz para não ficar doente de tanto nojo. Tenho observado a atuação de veículos da grande imprensa como O Estadão, Veja, etc. e é com grande desânimo que constato a sua parcialidade em relação ao governo. Sem dúvida, esses veículos estão cientes de estarem colaborando com os traidores do povo brasileiro. Pergunto o porquê desse apoio a um governo podre, caótico e antibrasileiro. Será por dinheiro, ou alguém no alto escalão da imprensa possui o “rabo preso”? Qual seria a vantagem? Tenho notado que ISTOÉ é a única que parece ainda se preocupar em expor a sordidez a nossa volta. Por tudo isso, como uma brasileira em exílio (não consegui suportar o nível de pouca vergonha no Brasil), só posso dizer-lhes obrigada.
Rosa Lewellen
Washington – EUA

Chega de hipocrisia. Está na hora de a população acordar para tanta roubalheira e colocar estes ladrões na cadeia. Enquanto ISTOÉ mostra a ladroagem dos aliados de FHC, a outra revista tenta mostrar o lado bom e até os promove como os futuros sucessores deste governo. Enquanto saqueiam os órgãos do governo, a população sofre as mazelas do desgoverno.
Hilda Lúcia Ferreira Gonçalves
Brasília – DF

Parabéns ISTOÉ pela coragem em mostrar as podres entranhas do poder. Voltei a assinar a revista e fico aliviado em saber que outros também concordam quanto a que, para mudarmos este país, o primeiro passo é desprezar a alienação imposta pela mídia. Sonho com um dia em que muitos erguerão como bandeiras de luta: educação, cultura e informação.
Ariston Barbosa Ferreira
Fortaleza – CE

A revista ISTOÉ está de parabéns pelas últimas capas e, principalmente, pela imparcialidade com que vem tratando assuntos tão importantes para a nação, como os que envolvem figurões da política nacional a exemplo do ex-senador Luiz Estevão, o ex-ministro Eduardo Jorge e o empresário Fábio Monteiro de Barros. O Brasil e todos nós brasileiros devemos profundo agradecimento a todos vocês da ISTOÉ, que estão ajudando de forma ímpar a colocar o Brasil no rumo, através de matérias bem elaboradas e de fundamental importância para a consolidação da democracia no País. Jornalismo competente é esse que mostra a seus leitores justamente aquilo que eles querem saber, mas não têm oportunidade de conhecer devido à obscuridade da administração FHC. Vocês jogam luz nas trevas que envolvem Brasília e o Brasil, esclarecendo e instruindo os leitores sobre os fatos mais importantes.
Fernando Miazaki
Aichi-Ken – Japão

As reportagens corajosamente mostradas por ISTOÉ têm me deixado enojada. Enquanto milhões de brasileiros morrem de fome, pela violência, nas portas de hospitais falidos, vemos os homens que deveriam estar trabalhando pelo bem do povo roubando os míseros salários dos trabalhadores. E o sociólogo não faz nada. Se FHC não tem culpa no cartório, deveria ser o primeiro a pedir uma CPI e não acorrentar seu nome ao desta cambada de gatunos que não merece o mínimo de respeito e consideração. Estamos sós e abandonados, à mercê da psicopatia destes assassinos – que matam aos poucos os brasileiros, numa tortura mental, emocional, física, psicológica e principalmente moral. Que Deus nos ajude.
Maria Clara Mello
Brasília – DF

…………………………………………………………………………………

Caixinha de surpresas

Em reportagem publicada na ISTOÉ 1610, sob o título “Caixinha de surpresas”, são feitas considerações equivocadas. Fui indicado para o cargo de presidente da Dataprev pelo ex-ministro Reinhold Stephanes. Participo de sua equipe de trabalho desde o final da década de 60. Fiquei mais alguns meses à frente da empresa, após a saída do ministro Reinhold, por solicitação dos ministros que o sucederam, Antônio Britto e Waldeck Ornelas, e até que os mesmos acomodassem suas equipes, o que é absolutamente natural. Saí, em ambas as ocasiões, por conveniências políticas, nunca por qualquer problema administrativo, qualquer fato desabonador levantado. As prestações de contas da empresa, sob minha gestão, estão aprovadas pelo TCU, e pela Ciset as últimas. O Humberto Haidamus, assim como toda a diretoria da empresa, à época das duas gestões do ministro Reinhold, foi escolhido por mim, dentre os profissionais do quadro da Dataprev. Na primeira gestão, em 1992, foi diretor, e na segunda assessor. Note-se que em 1992 nem sequer se ouvia falar de Eduardo Jorge. Haidamus é funcionário da Dataprev há mais de 30 anos, portanto, muito antes de seu filho casar-se com a parenta de Eduardo Jorge. Em momento algum Humberto Haidamus usou o nome de Eduardo Jorge junto à presidência da Dataprev para reivindicar qualquer assunto. Registre-se ainda que a Dataprev não contratou, em minhas gestões, nenhuma empresa das citadas pela imprensa como da esfera de influência de Eduardo Jorge, no setor de informática. Essas explicações já haviam sido fornecidas a esta revista, quando da publicação de reportagem semelhante em 1998. As acusações contra a empresa e nossa gestão partem de grupos já identificados e conhecidos, contrariados com nossas ações em defesa da empresa e contra sua privatização.
Ruy Lourenço Martins
Rio de Janeiro – RJ

ISTOÉ responde: Depois de receber informações de que havia maracutaias em compras e contratos feitos pela Dataprev, o ministro Antônio Britto demitiu Humberto Lêdo Haidamus da Diretoria de Administração e Finanças da estatal. Seu substituto, Fernando Rodrigues, informou ao Ministério da Previdência que as denúncias eram procedentes e toda a diretoria, incluindo o então presidente Ruy Lourenço Martins, foi exonerada. A reportagem de ISTOÉ, publicada em dezembro de 1998, se baseou em duas auditorias da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Previdência e em uma auditoria externa sob o comando do advogado Sérgio Ferraz, que apontaram práticas de compras superfaturadas, licitações viciadas e falsificações de documentos na primeira gestão da dupla Ruy Lourenço e Humberto Haidamus na Dataprev. Em fevereiro de 1995, Ruy Lourenço e Humberto Haidamus voltaram ao comando da empresa com o aval do então secretário-geral da Presidência, Eduardo Jorge Caldas Pereira. Mesmo tendo Eduardo Jorge recebido denúncias contra a dupla, que lhe foram entregues no Palácio do Planalto por diretores da Federação Nacional dos Empregados em Empresas de Processamento de Dados (Fenadados). ISTOÉ publicou à época todas as cartas dos acusados na reportagem. Ruy Lourenço prometeu enviar um fax dando suas explicações antes da publicação da matéria, mas não o fez. Só depois o representante da Dataprev em Brasília procurou ISTOÉ para transmitir as justificativas de Ruy Lourenço. Indagado se queria publicá-las na seção de cartas de ISTOÉ, disse que não.

…………………………………………………………………………………

Covas

Quero me manifestar sobre a menção ao meu nome na matéria publicada “E agora, Covas?” (ISTOÉ 1608), em respeito à verdade dos fatos e à coerência com que pauto minha vida pública, que sou viúva de José Maria Arbex, meu saudoso marido, homem de incontestável respeitabilidade, desde dezembro de 1988; seu irmão, o engenheiro agrônomo Márcio Arbex, é concursado desde 1984 junto à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, e exerce cargo compatível com suas funções de concurso público e não tive quaisquer influências na condução ao cargo que hoje exerce. Entrei na vida pública em 1993, portanto, mais de dez anos após sua entrada no governo estadual, e sempre manifestei posição radical contra o nepotismo, postura reproduzida em emenda constitucional da reforma do Poder Judiciário, da qual fui relatora na Câmara Federal e propus a vedação total desta prática tanto no Executivo, como no Judiciário e no Legislativo. Sempre me pautei pela autenticidade em minhas posições políticas e pela coerência entre estas e minhas atitudes, não podendo ser diferente neste caso citado.
Zulaiê Cobra Ribeiro
Deputada Federal PSDB-SP
São Paulo – SP

 

A leitura da matéria “Caixinha de surpresas” deixou em todos nós um gosto amargo de frustração. A TBA Informática se dispôs a prestar todas as informações e, mesmo depois de disponibilizar documentos, apresentar fatos concretos e esgotar a sua capacidade de argumentação, a reportagem associou o surgimento e crescimento da empresa no mercado de Brasília a interesses do poder, numa reportagem cheia de insinuações. Como se uma empresa como a nossa fosse obra e graça do beneplácito de meia dúzia de poderosos. Expresso a minha indignação como empresária, cidadã e – por que não? – mulher. No fechado mundo de alguns homens, é difícil entender que uma empresa como a TBA Informática surgiu da dedicação e esforço de uma mulher. Felizmente, isso está mudando. Temos no respeito dos clientes o nosso maior testemunho. Mas a revista não entrevistou clientes. Preferiu dar ouvidos a interesses contrariados.
Cristina Boner
Presidente do Grupo TBA
Brasília – DF

ISTOÉ responde: Mantemos as informações publicadas.

Na direção do Serpro desde janeiro de 1994, não recebi de Eduardo Jorge ou de quem quer que seja qualquer interferência que afetasse os atos de gestão da empresa. Os contratos que o Serpro manteve e mantém com seus fornecedores foram firmados em estrito cumprimento às leis; os eventuais questionamentos específicos, relacionados àqueles firmados com a Microsoft e TBA – sempre no contexto do conflito de interesses destas empresas com a IOS –, são objeto de apreciação pelo TCU.
Sérgio de Otero Ribeiro
Brasília – DF

…………………………………………………………………………………

Omar Khayam

Li, aos risos inevitáveis, a entrevista com o “mestre” Omar Khayam “O oceano Omar” (ISTOÉ 1608). Não poderia ser diferente. O “grão-mestre” não é ninguém mais do que o “Conde Alexandre”, cognome de Alexandre Selva Neto, figura folclórica conhecidíssima no Recife, onde nasceu e viveu até a década de 70, meu colega, inclusive, de curso clássico. Trata-se de pessoa realmente inteligente, mas que enveredou para diversos tipos de trambique, pois, de um dado momento, passou a usar seus “profundos conhecimentos” na prática dos mais variados tipos de estelionato, sem, contudo, perder a pose. Condenado várias vezes e procurado pela Justiça, desapareceu e, agora, depois de prescritos os crimes, reaparece com 99 anos (sua idade verdadeira é 63 anos) para alegria dos seus velhos admiradores, que, por incrível que pareça, são muitos, graças ao seu criativo estilo.
Carlos Eugênio da Motta
Recife – PE

Gostaria de expressar minha indignação quanto à entrevista com Omar Khayam. Como assessora de imprensa e amiga do ator Gerson Brenner, preciso de explicações. Se realmente ele for um charlatão deveríamos desmascará-lo em toda a mídia brasileira, já que vem se aproveitando da crença de pessoas doentes, como o fez com o Brenner. Não só a família do ator como os amigos ficaram até as três horas da manhã ouvindo suas bênçãos e a promessa de que Gerson andaria até o final do ano. Inclusive eu. Será que a revista não checou nada antes de ceder três ou quatro páginas a um embusteiro? A entrevista não é tendenciosa. Mas a credibilidade da revista é muito grande. E o programa do Jô? A produção não checou nada antes de levá-lo ao ar? Em quem vou acreditar?
Luiza Canto
Assessora de imprensa
São Paulo – SP

ISTOÉ responde: A entrevista com Omar Khayam foi apresentada aos leitores como o perfil de um personagem de acordo com a sua própria versão. Naquele momento, ISTOÉ, assim como outros veículos, não dispunha de todas as informações. Os meios de comunicação são feitos por pessoas e estão sujeitos a erros. Portanto, no caso, pedimos desculpas aos nossos leitores.

…………………………………………………………………………………

Covas

Quero me manifestar sobre a menção ao meu nome na matéria publicada “E agora, Covas?” (ISTOÉ 1608), em respeito à verdade dos fatos e à coerência com que pauto minha vida pública, que sou viúva de José Maria Arbex, meu saudoso marido, homem de incontestável respeitabilidade, desde dezembro de 1988; seu irmão, o engenheiro agrônomo Márcio Arbex, é concursado desde 1984 junto à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, e exerce cargo compatível com suas funções de concurso público e não tive quaisquer influências na condução ao cargo que hoje exerce. Entrei na vida pública em 1993, portanto, mais de dez anos após sua entrada no governo estadual, e sempre manifestei posição radical contra o nepotismo, postura reproduzida em emenda constitucional da reforma do Poder Judiciário, da qual fui relatora na Câmara Federal e propus a vedação total desta prática tanto no Executivo, como no Judiciário e no Legislativo. Sempre me pautei pela autenticidade em minhas posições políticas e pela coerência entre estas e minhas atitudes, não podendo ser diferente neste caso citado.
Zulaiê Cobra Ribeiro
Deputada Federal PSDB-SP
São Paulo – SP

A leitura da matéria “Caixinha de surpresas” deixou em todos nós um gosto amargo de frustração. A TBA Informática se dispôs a prestar todas as informações e, mesmo depois de disponibilizar documentos, apresentar fatos concretos e esgotar a sua capacidade de argumentação, a reportagem associou o surgimento e crescimento da empresa no mercado de Brasília a interesses do poder, numa reportagem cheia de insinuações. Como se uma empresa como a nossa fosse obra e graça do beneplácito de meia dúzia de poderosos. Expresso a minha indignação como empresária, cidadã e – por que não? – mulher. No fechado mundo de alguns homens, é difícil entender que uma empresa como a TBA Informática surgiu da dedicação e esforço de uma mulher. Felizmente, isso está mudando. Temos no respeito dos clientes o nosso maior testemunho. Mas a revista não entrevistou clientes. Preferiu dar ouvidos a interesses contrariados.
Cristina Boner
Presidente do Grupo TBA
Brasília – DF