Até pouco tempo atrás, ao adquirir um produto ou serviço com defeito o consumidor sentia-se duplamente prejudicado: por não desfrutar do pleno funcionamento de seu bem e por se submeter a horas de espera nos canais tradicionais de atendimento ao consumidor. Hoje, esse cenário começa a mudar. “O aumento do número de consumidores está fazendo as empresas ficarem mais atentas às reclamações registradas nas redes sociais, uma vez que elas possuem mais visibilidade”, afirma Carlos Thadeu de Oliveira, do Idec. Recentemente, a instituição elaborou um ranking com os setores com o maior número de reclamações feitas pela população e os quatro primeiros lugares não surpreendem: planos de saúde, serviços bancários, produtos e telecomunicações. Para a coordenadora do Proteste, Maria Inês Dolci, são áreas mais resistentes, nas quais há anos o consumidor enfrenta problemas. “É preciso registrar a reclamação mesmo quando o valor de indenização não é expressivo”, diz a especialista.

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