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O crédito rural do Banco do Brasil na safra 2013/2014 poderá superar a R$ 70 bilhões. Se ficar nesse valor, será 14% acima do desembolso da safra anterior. Desse total, R$ 13,2 bilhões vão financiar a agricultura familiar e R$ 56,8 bilhões vão para agricultores empresariais e cooperativas rurais.

A maior parte dos recursos – R$ 48,8 bilhões, recursos equivalentes a 70% do total – será aplicada em custeio e comercialização. Estão destinados R$ 21,2 bilhões (30%) para investimentos.

Segundo o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias, caso seja necessário serão disponibilizados mais recursos para o crédito rural, assim como aconteceu na safra anterior. O banco anunciou, inicialmente, R$ 55 bilhões, mas desembolsou R$ 61,5 bilhões em operações de crédito rural, crescimento de 28% na safra 2012/2013 em relação ao período anterior.

Dias também que as taxas de juros estão mais baixas e os prazos mais longos, além de haver crédito direcionado para armazenagem. “O Brasil precisa vencer esse déficit de armazenagem”, disse.

Nesta segunda-feira (1º), o Banco do Brasil também assinou com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) convênio para o compartilhamento da base de dados do Sistema Nacional de Cadastro Rural. De acordo com o diretor de Agronegócios do banco, Clênio Sevério, serão instalados equipamentos em prédios de agências e o Banco do Brasil terá acesso à base de dados do sistema. “Vamos trabalhar também para sensibilizar os produtores para buscar regularização de suas propriedades”, disse.