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Em nossa época saturada de imagens, reflexo da popularização da fotografia digital e das redes sociais, a obra do fotógrafo francês Jacques Henri Lartigue (1894-1986) ganha ainda mais importância ao mostrar como o registro do cotidiano e da intimidade atinge estatuto de arte. Dos 8 aos 92 anos de idade, Lartigue registrou parentes e pessoas próximas em momentos de lazer e esporte, criando 135 álbuns em forma de diário. Como sua família pertencia à burguesia, as 225 fotos selecionadas na exposição “Jacques Henri Lartigue – A Vida em Movimento” (Instituto Moreira Salles, Rio de Janeiro, a partir de 15/6) terminam por ser também um vasto panorama de como a elite francesa vivia no século passado.