Aconteceu num tribunal de Cardiff (País de Gales): o promotor acusava, o advogado de defesa contra-atacava, e um dos jurados: hic…hic…hic. É isso: o coitado fora acometido de uma crise de soluço em pleno júri. Pediu licença para sair mas o juiz não deixou. Hic e hic e hic e chegou-se ao momento da sentença: estava em julgamento Alan Rashid acusado de ter ameaçado de morte uma mulher. O juiz exigiu o mais absoluto silêncio e começou a perguntar-lhes: culpado ou inocente? Três votos inocentavam Rashid, três votos o condenavam. O último jurado declarou not guilty (não culpado), mas nesse momento o sofredor não pôde mais se segurar: soluçou. O juiz ouviu apenas um "hic guilty" (culpado) e condenou o réu. O homem já ia para a cadeia quando se desfez o equívoco.