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A novela “Salve Jorge” acabou, mas a dona Helô, de Giovanna Antonelli, transpôs a telinha e pôs a delegada como heroína nacional. Tanto que a procura de jovens por concursos para o cargo aumentou 30% no País. Mas ela não se ilude. “Tem que mudar o sistema. Só assim vamos conseguir dar um futuro melhor a nossos filhos”, diz a atriz, mãe de três crianças. Falando em filhos, ela também levanta a bandeira do DHA, substância que aumenta a capacidade cognitiva das crianças e é lançado no Brasil pelo leite Enfagrow, do qual é embaixadora.

ISTOÉ – Acha que dona Helô resgatou um certo heroísmo da polícia? 
Giovanna –
Com certeza. Foi um orgulho representar a classe. E mudou não só a minha visão, mas a de todo mundo. O trabalho da polícia é genial, especialmente o processo de inteligência, de desvendar crimes. Se tivessem mais recursos, agiriam muito mais rápido. Precisam de melhores condições e salários.

ISTOÉ – Já passou por uma situação de violência? 
Giovanna –
Várias. Fui assaltada umas dez vezes, com arma, sem arma, com canivete, e vivo neurótica na cidade onde moro. Até a beleza do Rio diminui para mim por conta da falta de segurança. 

ISTOÉ
– Como acha que a dona Helô agiria em situações como o arrastão da Virada Cultural em São Paulo? 
Giovanna –
Uma dona Helô não faz verão, né? Precisamos de conscientização. Até na melhoria de condições nos presídios.