Na quinta-feira 8, o artista plástico argentino Guilhermo Kuitca, 38 anos, estrela-mor entre pintores argentinos contemporâneos, inaugurou exposição no Centro Hélio Oiticica, no Rio de Janeiro. Desembarcou na cidade com uma bagagem nada convencional: 14 telas
e uma instalação com 48 camas, cujos colchões foram pintados com mapas e cartas geográficas do mundo inteiro.
Em 25 anos de carreira, camas e colchões têm sido objetos constantes na obra do artista, festejadíssima pela crítica na Documenta de Kassel, na Alemanha, em 1992. "Meu trabalho não tem caráter turístico", esclarece ele. "É a superfície onde o mundo descansa", filosofa.