A revista Nature (uma das mais conceituadas publicações científicas do mundo) informa: estudos realizados pelo Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia (Ipam) e pelo Centro de Pesquisas Woods Hole dos EUA mostram que a devastação da Amazônia pode ser até duas vezes maior do que os 16,8 mil quilômetros que vêm sendo divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Motivo dessa defasagem: o Inpe não considera os desmatamentos parciais. Alguns números do estudo:

– A cada ano, entre 10 e 15 mil quilômetros quadrados de floresta devastada não aparecem nos mapeamentos do Inpe

– Imagens do Inpe de 1994 numa região do Pará mostraram que 66% da floresta estava intacta. Pesquisa de campo constatou que apenas 6% está preservada