Quem tem filhos sabe. Garantir o futuro deles é a melhor maneira de dormir tranquilo. Nos últimos anos, surgiu uma série de produtos, principalmente na área da previdência privada, destinada às crianças. Em 1997, os menores de 21 anos representavam apenas 6% da carteira da Sul América Previdência. Este ano, eles já representam 17%. “Há uma forte demanda por planos infantis”, diz o diretor Toni Lotar. No começo do ano, a Sul América lançou o EducaPrevi, um plano de reserva financeira que poderá ser revertido, a qualquer momento, em uma renda mensal temporária para financiar a faculdade ou até mesmo ser resgatada para impulsionar um projeto de carreira. Por exemplo, se você colocar R$ 100 ao mês a partir do nascimento da criança, quando ela chegar aos 18 anos terá cerca de R$ 36.286 (cálculo sobre o IGPM + 6%). Esse dinheiro pode ser transformado numa renda mensal temporária de R$ 849, que, durante quatro anos, pagará a faculdade.

Quando a preocupação é o futuro, informação é fundamental. De acordo com Valter Hime, vice-presidente da Real Seguros, é sempre bom saber quais são as regras do plano para todas as situações, inclusive falecimento. “No RealPrev, no caso de morte do pai, o filho resgata o valor total acumulado até aquele momento sem nenhuma tributação”, diz Hime. A BrasilPrev, por exemplo, lançou o BrasilPrev Júnior, um plano que pode começar a partir do nascimento da criança. Com uma contribuição mensal de R$ 150, a partir do primeiro mês de vida, quando ela completar 21 anos terá R$ 63.767. Nesse momento, pode decidir se continua com o plano ou retira o dinheiro. Caso queira “esquecer” que tem essa quantia para garantir a aposentadoria, a partir dos 55 anos terá uma ren-da mensal de R$ 4.625,57. Não por acaso, previdência rima com paciência.