SÃO PAULO, 5 JUN (ANSA) – A segunda edição do prêmio “Ciccillo Matarazzo per italiani nel mondo” bate à porta, sendo dedicada a intelectuais de renome que contribuíram para a difusão da cultura entre Brasil e Itália. A cerimônia do evento será realizada no próximo dia 17 de junho, no Terraço Itália, um dos maiores símbolos da imigração italiana em São Paulo.
Os homenageados em 2025 são duas grandes referências da comunidade ítalo-brasileira: Aurora Fornoni Bernardini, romancista, pesquisadora universitária, tradutora e professora sênior da USP, e Marco Lucchesi, escritor, poeta e presidente da Biblioteca Nacional.
A entrega do prêmio, que celebra personalidades italianas que se notabilizaram no Brasil, terá a presença do embaixador da Itália no país, Alessandro Cortese, assim como convidados da comunidade ítalo-brasileira.
Segundo o idealizador do prêmio, Andrea Matarazzo, a edição deste ano escolheu homenagear “intelectuais que apresentam currículos proeminentes e que contribuem para dar visibilidade à cultura do Brasil na Itália e à cultura italiana aqui no Brasil”.
Os nomes foram selecionados a partir de um júri que, além de Cortese e Matarazzo, reúne também o cônsul da Itália em São Paulo, Domenico Fornara; o presidente do Colégio Dante Alighieri, José Luiz Farina; a ex-presidente da Escola Eugenio Montale Sandra Papaiz; o embaixador Rubens Ricupero; a artista plástica Maria Bonomi; entre outros.
“O arco de atividades acadêmicas de Aurora é impressionante.
Para uma rápida referência, são 125 páginas no currículo Lattes, algo impressionante. Fez um trabalho amplamente criativo, além da contribuição acadêmica, juntando literaturas italianas e brasileiras, além da russa e inglesa”, afirma Bonomi, que, além de integrar o júri, é autora do troféu da premiação.
Já para o embaixador do Brasil na Itália, Renato Mosca de Souza, “Marco Lucchesi é um intelectual de primeira linha, mas igualmente um homem de grande sensibilidade, simplicidade e modéstia”. “Seu currículo é destacado pela ampla projeção de seu nome dentro e fora do Brasil”, disse. (ANSA).