Mais uma vez o pernambucano Tunga confirma sua vocação de alquimista das artes plásticas. Nesta mostra de oito peças, ele utiliza materiais incompatíveis como ímãs e vidro soprado, transformando-os em obras misteriosas. Fascinado pelo magnetismo, o artista depositou ímãs em pedaços e em pó na superfície e no interior de cálices, garrafas e funis, deixando que se formassem nestas áreas camadas de ferro mais parecidas com musgos. Quase todo mundo já fez experiência semelhante na escola, mas não com esta beleza. (I.C.)
VALE A PENA