Ouça "Abre Alas":

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O rap quer ser aceito socialmente. Nos EUA, músicos como Jay-Z e Kanye West rimam sobre trechos de clássicos da soul music como forma de se incluírem na linha evolutiva do som negro. No Brasil, Marcelo D2 recorre a conhecidas músicas da MPB com o mesmo propósito. No CD “Nada Pode Me Parar” ele usa orquestrações do Som Imaginário, o refrão da música “Escravos de Jó” (Milton Nascimento e Fernando Brant, na versão de Dom Um Romão) e a abertura de “Abre Alas” (Ivan Lins/Vitor Martins) para incrementar seu canto falado. Como já fez no passado, interpreta outro samba, “Na Veia”, de Rogê e Arlindo Cruz. A gravação foi feita no histórico Electric Lady Studios, criado por Jimi Hendrix, em Nova York.

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