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Balanço divulgado nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) aponta que, em 2012, 2.849 trabalhadores em condição análoga à de escravo foram resgatados em operações fiscais da pasta, em todo o País. Em relação a 2011, houve um aumento de 14,37% no número de pessoas libertadas.

Ao todo, 255 operações foram realizadas no ano passado, tanto no meio urbano quanto rural. Segundo avaliação da inspeção do ministério, o aumento de número de resgatados deu-se porque as ações fiscais foram realizadas em regiões até então não inspecionadas com habitualidade e houve um aumento no meio urbano. Além disso, ocorreu um aprimoramento da triagem das denúncias e do planejamento das ações.

As operações, realizadas pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM) e pelos Grupos de Fiscalização das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), resultaram no pagamento total de R$ 9,5 milhões, em verbas rescisórias, aos resgatados. Em 2012, foram lavrados, aproximadamente, 3.695 autos de infração, emitidas 2.336 guias de seguro-desemprego e assinadas 500 Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS).

O Estado com o maior número de trabalhadores resgatados é o Pará, onde 74 açõs fiscais do ministério resultaram na libertação de 563 pessoas. Em seguida, aparece o Tocantins, com 321 trabalhadores resgatados, em 24 operações, e o Paraná, com 256 pessoas libertadas em 13 ações.