Saúde

Mais uma vez ISTOÉ está de parabéns pela excelente “Guerra aos planos” (ISTOÉ 1606), sobre os planos de saúde. A matéria demonstra claramente o lado perverso das empresas que auferem lucro com as doenças e não com a saúde. Mostra a entrada da “Manage Care” no nosso sistema combalido e que já está na UTI há muito tempo. Enquanto nós clientes, usuários, não nos organizarmos como fizeram os médicos, criando as cooperativas, será difícil encontrar uma saída. Até mesmo para o Sistema Único de Saúde, que não deve ter interesses em absorver mais usuários. Portanto, um tremendo abacaxi para o governo FHC descascar.
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Gostei do destaque que ISTOÉ deu à guerra dos convênios. Os meios de comunicação devem mostrar o que os poderosos não querem que o povo saiba. A evolução do País se dará quando todos perceberem o que está acontecendo.
Joel Didoné
Porto Alegre – RS

Li com grande atenção a competente reportagem. Só queria fazer algumas pequenas correções. O sistema na Inglaterra é completamente diferente do sistema dos Estados Unidos. O Serviço Nacional de Saúde inglês é estatal e os médicos, hospitais e profissionais da saúde são empregados do governo. Apenas 4% da cidadania opta por atendimento particular. O povo apóia esse sistema que oferece atendimento à saúde para todos os cidadãos. Nos Estados Unidos, o sistema é mais complexo e menos satisfatório do que foi descrito na reportagem. Existe, sim, um sistema de atendimento para quem ganha abaixo de certa quantia mensal. No Estado de Maryland isso se aplica a quem ganha menos de US$ 450 mensais, se for solteiro, ou US$ 650, se for casado. Se o cidadão ganha mais do que isso, e não tem plano ou seguro de saúde, ele só é atendido nos hospitais numa situação de emergência. Ainda que teoricamente seja possível acertar um pagamento parcelado com médicos e hospitais, isso, na prática, quase sempre é inviável. Existem nos EUA hoje cerca de 45 milhões de cidadãos sem planos e seguros de saúde que só conseguem atendimento nos prontos-socorros quando suas enfermidades chegam a esse nível de emergência. O sistema é tão insatisfatório e impopular que se tornou necessária a Lei dos Direitos dos Pacientes que está sendo debatida no Congresso Nacional. A reportagem não cita o sistema de saúde do Canadá, considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos melhores e menos onerosos do mundo. Lá, os profissionais da saúde continuam como profissionais autônomos e agentes particulares, competindo pelos seus pacientes, todos segurados pelo Sistema Único de Saúde, portadores de uma carteira com fotografia. Com essa carteira o cidadão tem a livre escolha de médicos e hospitais. O sistema permanece muito popular depois de 30 anos de existência e também oferece acesso universal.
Márcio V. Pinheiro
Sykesville – EUA

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Latorraca

Conhecia Ney Latorraca como um grande ator brasileiro. Na entrevista “Fera amansada” (ISTOÉ 1606), vi uma grande figura humana. E, como ele bem disse, que decepção o atual presidente! Parabéns e que o jovem de espírito que ele é nunca fique adulto, realmente.
Antônio Augusto Favetti Miami – EUA

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Crianças

Por favor, tirem do papel a defesa das nossas crianças. Elas existem e precisam de comida, remédido, escola e proteção estatal efetiva, nunca de papiros informatizados, como o Estatuto da Criança e do Adolescente. “Retrato da infância” (ISTOÉ 1606).
Luiz Edgard Bueno Londrina – PR

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Brindeiro

Como se não bastasse um juiz acusado de desvio de verbas indicar colegas para assumir cargos e não votarem contra o governo, agora temos mais essa “Pororoca na Procuradoria” (ISTOÉ 1606). Espero que tudo seja apuradoe os culpados punidos: quem corrompeu, quem foi corrompido e quem não investigou.
Wildson Amaral
Natal – RN

O que seria do Brasil se não fosse a imprensa? ISTOÉ nos mostra a realidade da vida brasileira, desmascarando prostituição diplomática, corrupção no Judiciário, nas Forças Armadas e até na Procuradoria-Geral da República (ISTOÉ 1606). Também tenho esperança nos novos delegados de polícia, jovens promotores de justiça e juízes de direito.
Ariston Álvares Cardoso
Goiânia – GO

Eduardo Jorge

Espero que vocês continuem expondo o oceano de podridão nesse governo. Meus parabéns pelo trabalho valioso que continuam prestando à sociedade brasileira. “O assessor-bomba” (ISTOÉ 1606).
Rosa Maria Lewellen Washington – EUA

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Luiz Nicolau

Mais uma pérola da nossa Legislação que dá apoio aos ladrões : o juiz foragido Nicolau dos Santos Netto, aquele que, juntamente com seus comparsas, está envolvido no desvio de R$ 169 milhões da construção do TRT-SP, teve os seus bens bloqueados – mas, pasmem, sua aposentadoria de R$ 10.800 continua a ser depositada normalmente todos os meses, na agência do Banco do Brasil instalada no mesmo TRT onde ele comandava os desvios. O pior é que essa situação aberrante tem respaldo na Constituição e, mesmo foragido e com alguns mandados de prisão contra ele, se o seu polpudo pagamento fosse suspenso ele imediatamente impetraria um mandado de segurança, ganharia a causa, e ainda iria requerer indenização por danos morais. Pobres de nós, contribuintes. “O assessor-bomba” (ISTOÉ 1606).
Daniel Rogério Machado de Ávila
Porto Alegre – RS

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Pedofilia

Será que o nosso zeloso ministro da Justiça, vai se empenhar em trazer o tarado israelense, com o mesmo empenho com que lutou para soltar os bandidos canadenses? Ou será que o objetivo já foi alcançado e as vítimas brasileiras não dão projeção internacional? Onde se encontra o cearense que fazia parte do bando? Será que o ministro Gregori já procurou saber? “Pedofilia na diplomacia” (ISTOÉ 1606).
Paulo Sergio Gayoso Meira
Campina Grande – PB

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Brigadeiro

Concordo plenamente com as afirmações do brigadeiro Sérgio Ferolla em todos os pontos abordados. Para problemas brasileiros, soluções brasileiras. Não precisamos de pacotes importados, mas sim confiar na capacidade do nosso povo que tem dado demonstração de competência, apesar das pressões externas. “Verde-amarelo” (ISTOÉ 1605).
Newton Meira de Castro
Rio de Janeiro – RJ

Antes eu estava convencido de que as classes dominantes deste País se dividiam entre aqueles que colocaram preço na testa e os que se renderam. Hoje, emocionado, percebo existirem os que resistem. Arlindo Menezes de Cerqueira Salvador – BA

A entrevista nos fez refletir sobre um item muito importante para o País: a nacionalização. Muitos dos nossos líderes eram nacionalistas de carteirinha. Pregavam a nacionalização com extrema importância e seriedade. Hoje, ao que parece, nem se lembram de que um dia ergueram essa bandeira.
Arthur Henrique B. Tadiotto
Florianópolis – SC

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Tereza Grossi

Sobre a reportagem “Suspeitos são promovidos” (ISTOÉ 1605), qual é o papel dos funcionários do Banco Central? Acobertar banqueiros e labutar carreiras importantes? Denúncias de irregularidades apontadas contra bancos acabam apuradas e engavetadas. Formulei denúncia contra o BMB em Maceió-AL, aquele que cobrava tarifas fictícias de correntistas, e a mesma foi arquivada sem punição.
Márcio Ricardo de Melo
Pilar – AL

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Luiz Estevão

A Justiça brasileira é uma piada de mau gosto, como todos sabemos. Tirando esses novos procuradores, o resto é como o Poder Legislativo, todos corporativistas, aumentam os próprios salários, criam mordomias. “A hora do troco” (ISTOÉ 1605).
Luiz Galante
Brasília – DF

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Educação

Li a matéria e tive o mesmo sentimento da grande maioria dos brasileiros que pagam impostos e vêem seu dinheiro surrupiado como em Canindé de São Francisco, em Sergipe. Se apenas um morador de cada cidade que tem um prefeito ladrão escrever para a revista, a seção terá de ampliar para milhares o número de páginas. Pena que os legisladores só legislam em causa própria, pois com leis e ação combateríamos muita corrupção neste país. “Futuro roubado” (ISTOÉ 1605).
Etevaldo Souza de Almeida
Feira de Santana – BA

Senti muita vergonha e profunda indignação ao ler a matéria. É difícil melhorar a escola e a educação com gente desse tipo administrando recursos públicos. Tenho esperança de que, após a publicação de tão grave escândalo, as autoridades constituídas do meu Estado tomem providências. Não é mesmo, governador Albano do Prado Pimentel Franco? Afinal, o citado prefeito é seu correligionário e, segundo a “voz do povo”, também é seu protegido.
Sandra Maria Xavier Beijur
Aracaju – SE

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Errata

O nome correto do presidente da Associação Médica Brasileira (AMB) é Eleuses Vieira de Paiva e não Eleuses Vieira de Paula, como foi citado na reportagem “Guerra aos planos” (ISTOÉ 1606).