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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, apresentou variação de 0,55% em abril, 0,08 ponto percentual acima da taxa registrada em março, quando foi de 0,47%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Porém, na comparação anual, o índice apresentou queda, já que no mesmo mês de 2012, a taxa tinha sido de 0,64%. Nos últimos 12 meses, a inflação registra 6,49% – ligeiramente abaixo do teto da meta do governo, de até 6,5% ao ano.

Analistas ouvidos pela Reuters esperavam alta mensal de 0,47% no mês passado, segundo a mediana de 28 projeções que variaram de 0,39% a 0,51%. Para o acumulado em 12 meses, a expectativa era de 6,41%, segundo a mediana de 25 estimativas, que variaram de 6,32% a 6,45%.

De acordo com o IBGE, o reajuste autorizado pelo governo federal no preço dos remédios fez com que tais produtos liderassem o aumento da inflação, com alta de 2,99%. Outro destaque da alta foi os gastos com os empregados domésticos, que desacelerou para 1,25% em abril ante 1,53% em março, mas causou impacto de 0,05 ponto percentual no mês.

Dentre os grupos, Saúde e Cuidados Pessoais subiu 1,28% em abril ante 0,32% em março e registrou a maior variação do mês. Em segundo lugar vem Despesas Pessoais, que passou de 0,54% em março para 0,61% no mês passado. As despesas com Habitação também subiram de 0,51% oara 0,62%.

Já o grupo Alimentos – tido com o atual vilão da inflação no País – desacelerou para 0,96% em abril, após crescer 1,14% em março, mostrando assim a tendência de desaceleração nesses produtos, que teve início em janeiro, segundo o órgão.