A credibilidade da bíblia dos viajantes está abalada. Thomas Kohnstamm, jornalista do guia australiano Lonely planet, que vende anualmente seis milhões de exemplares, admitiu que mente, plagia e se vale de meios ilícitos para conseguir dinheiro em suas viagens. Quando esteve no Brasil, Kohnstamm deu ao País excelentes avaliações. Fez isso em troca de sexo ou hotel gratuito, além de ter vendido drogas para se sustentar. No guia da Colômbia foi pior: ele nem sequer visitou o país. Tudo está registrado em seu livro Do travel writers go to hell? (Os autores de guias de viagens vão para o inferno?).