Dia 13 de julho é o aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente. Assinada pelo então presidente Fernando Collor, em julho de 1990, a lei se propõe a proteger integralmente as crianças, com até 12 anos, e os adolescentes, de 12 a 18 anos. Como numa fotografia tirada com uma lente supergrande angular, o 4º dos seus 267 artigos mostra a abrangência de suas intenções, que são tão vastas quanto dignas, é bom que se diga: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.”

No décimo aniversário do estatuto, ISTOÉ foi aferir como as boas intenções da lei estão sendo postas em prática. A repórter Adriana Souza Silva, da editoria de Brasil, entrevistou crianças, juristas e entidades assistenciais. Adriana foi mais além. Ela entregou câmeras fotográficas a sete crianças com idades entre 10 e 12 anos e pediu que fotografassem o mundo a sua volta. O resultado do excelente trabalho da repórter está na pág. 26. O conjunto de fotos publicado é o melhor depoimento sobre a distância entre as ótimas intenções do estatuto e a realidade.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias