Sexo

O brasileiro discute e entende de tudo. Pergunto: como poderemos pontuar uma intimidade que depende apenas do casal e de vários momentos? Qual o parceiro ideal, se levarmos em conta apenas o ato sexual? “É campeão” (ISTOÉ 1605).
Isaac S. de Lima
Maceió – AL


Orlando Villas Bôas

Lindíssima a entrevista. Orlando Villas Bôas é um homem que deveria não apenas ser considerado um herói nacional, mas também ser recompensado à altura. Infelizmente, os heróis nacionais brasileiros são relegados ao tratamento humilhante dado a esse grande homem depois de prestar tão precioso trabalho, do tipo que leva o Brasil ao Primeiro Mundo. Como Villas Bôas, tantos outros acabam no esquecimento e inclusive na pobreza. Apenas os Collors e os indivíduos de sua laia continuam nas colunas sociais, flutuando no país das maravilhas, onde apenas os corruptos e maus-caracteres conseguem ter sucesso, na maior parte das vezes. Que sociedade burra e perversa! Parabéns pela reportagem. “O dono da história” (ISTOÉ 1604).
Rosa Maria Lewellen
Washington – EUA

A delegação da Igreja Positivista do Brasil protesta pelo uso indigno da Bandeira Nacional Republicana na capa da revista. A liberdade de expressão não inclui o direito de achincalhar a Pátria.
Danton Pereira de Souza
Rio de Janeiro – RJ


Brigadeiro

Parabéns pela entrevista “Verde-amarelo” (ISTOÉ 1605), com o presidente do Superior Tribunal Militar, Sérgio Ferolla. Gostaria que no País o povo tivesse o conhecimento e o patriotismo do brigadeiro. Só assim não colocaríamos certos indivíduos, que não honram a palavra, para dirigir e elaborar nossas leis. A imprensa não deveria ser tão submissa aos interesses de poucos.
Francisco Neves
São Paulo – SP

As opiniões do brigadeiro são o desabafo de uma pequena parte dos brasileiros (mas, ainda assim, muitos) que se vê angustiada com o destino dado ao País, pelo curso de uma política econômica sem precedentes, que tira dinheiro da educação e da saúde, humilha funcionários públicos, entrega a preço vil empresas estatais estratégicas, subjuga a inteligência e a pesquisa nacional e transfere para fora o fruto do suor dos brasileiros e suas riquezas, em forma de juros, lucros, royalties e outros artifícios.
Júlio Carvalho
Salvador – BA

Preços

Interessante a matéria “A inflação invisível” (ISTOÉ 1605), sobre os preços no País. Questiona os valores de produtos pesquisados, que deveriam ter mais peso no cálculo da inflação. Mais bem examinados e quantificados, tanto o PIB quanto a inflação teriam índices diferentes: o PIB para menos e a inflação para mais, em 1999 e em anos anteriores.
José de Jesus de M. Moraes Rêgo
Brasília – DF

 

Pittagate

Referente à matéria sobre o PAS, “Gravação perigosa” (ISTOÉ 1605), devo esclarecer que em nenhum momento me senti pressionado ou ameaçado pelos promotores durante meu depoimento como testemunha. Houve interesse e insistência em saber o nome do autor da proposta de suborno, o que considero legítimo, mas, no curso do meu depoimento, de cerca de três horas, foi possível colocar também todas as outras distorções do PAS.
José Aristodemo Pinotti
São Paulo – SP

Tereza Grossi

É lamentável a forma como a questão vem sendo tratada. Sou colega de trabalho de Tereza e posso atestar seu caráter, competência técnica e retidão profissional. É preciso deixar de lado outras questões e aguardar o pronunciamento da Justiça. “Suspeitos são promovidos” (ISTOÉ 1605).
Walter Batista Cancado
Belo Horizonte – MG

Acho que para os funcionários do Banco Central R$ 1,5 bilhão é dinheiro de cachaça e caracteriza que não existe responsabilidade naquela casa. Senhores promotores, não dêem moleza, cadeia não é só para ladrão de galinha.
Annibal Gaya Neto
Balneário Camboriú – SC

Com referência à matéria veiculada na edição nº 1605, do dia 5 de julho, página 30, sob o título “Suspeitos são promovidos”, solicito que, em relação a minha pessoa, se esclareçam os seguintes pontos, com base em meus depoimentos prestados à CPI do Sistema Financeiro, à Comissão de Sindicância do Bacen e ao Inquérito nº 008/99 da Polícia Federal: 1) Quando fui chamado ao Banco Central na noite do dia 14/01/99, meu parecer verbal foi no sentido de que o Banco Marka deveria ser liquidado extrajudicialmente, sendo alertado, no entanto, pelo colega dr. Francisco José Siqueira, que a orientação da direção do Bacen era no sentido de que não poderia, naquele momento, ser liquidada qualquer instituição financeira; 2) Não dei qualquer parecer verbal ou por escrito no sentido de que fosse prestado socorro financeiro ao banco, máxime que essa atribuição não é da área jurídica; 3) Fui arrolado como testemunha pelo Ministério Público Federal na Ação Penal 9900462726, 6ª Vara Federal, no Rio de Janeiro, que no jargão forense é denominada testemunha de acusação; 4) Fui nomeado para o cargo de consultor jurídico do Ministério do Planejamento em 02/06/99, antes, portanto, de o ministro Martus Tavares assumir o cargo. Diante do exposto, é de se concluir que não posso ser considerado suspeito; não posso ser acusado de rasgar as normas do BC em favor dos banqueiros; e não procede a afirmação de que, como prêmio, virei assessor do ministro do Planejamento, Martus Tavares.
Manoel Lucivio de Loiola
Brasília – DF