Em situações semelhantes às do ótimo O show de Truman – o show da vida, o novo filme de David Fincher apresenta um homem cujos passos são monitorados por uma organização secreta, de intenções suspeitas. As coincidências com o trabalho de Peter Weir, contudo, para infelicidade da platéia, terminam por aí. Michael Douglas é Nicholas Van Orton, um milionário metódico, de vida tediosa. Para animá-lo, seu irmão Conrad (Sean Penn) lhe dá um presente de grego: participar de um jogo misterioso e intrigante que interfere na sua rotina de maneira brutal. Com este enredo, Fincher quis provar como uma pessoa aparentemente auto-suficiente pode perder o controle. O problema é que, depois de duas horas, quem fica em vias de perder o controle é o espectador diante de tanta tolice. (C.F.)
FUJA


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