A primeira bala perdida a gente nunca esquece. Com a segunda e a terceira a gente se acostuma. Tem a palavra o carioca Rogério Carelli: "Caí no chão e pensei: já vi esse filme." O filme revisto na terça-feira 2, na Zona Sul do Rio de Janeiro: uma pontada nas costas que Rogério já sabia ser uma bala perdida entrada no seu corpo. Levado para o Hospital, Rogério está inteiro. Da vez anterior foram duas balas perdidas que o atingiram quase no mesmo momento: uma também nas costas (a inesquecível) e em seguida veio a outra, no pé. Tudo muito rápido mas entre a primeira e a segunda deu até para Rogério relaxar: se aquela não me matou, essa também não me mata não. Por isso que a bala voadora da terça-feira virou brincadeira para o moço. E dos amigos ele ganhou o apelido de pára-balas.