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A produção industrial apresentou retração, em fevereiro em relação a janeiro, em 11 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje (5) a Pesquisa Industrial Mensal. Apenas Santa Catarina (0,4%), o Rio Grande do Sul (2,1%) e Goiás (5%) registraram aumento na produção.

Na terça-feira (2), o IBGE já tinha divulgado que a produção industrial nacional caiu 2,5% em fevereiro, ante janeiro, e hoje os dados estaduais mostram que o encolhimento da produção foi maior em Minas Gerais (-11,1%). O estado apresentou o pior resultado desde dezembro de 2008 (-16,4%).  

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a atividade fabril mineira caiu 9,8%, interrompendo uma sequência de sete taxas positivas. Os setores que mais pesaram no resultado foram os veículos automotores (-19,3%), com redução na produção de automóveis, a indústria metalúrgica básica (-13,6%), com menor produção de zinco e ligas de zinco em formas brutas e chapas grossas de aço carbono, e as indústrias extrativas (-14,3%), com menos minério de ferro. Por outro lado, o ramo de refino de petróleo e produção de álcool contribuiu positivamente, com crescimento de 16,2%.

A Bahia (-3,7%), o Ceará (-3,2%), Pernambuco (-3,2%), Pará (-2,5%), o Paraná (-2,2%), a Região Nordeste (-2,0%), o Espírito Santo (-1,8%), o Rio de Janeiro (-1,5%), o Amazonas (-1,2%) e São Paulo (-0,5%) foram os outros locais que apresentaram queda.

Já na comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi constatada queda em dez dos 14 locais pesquisados, com maior intensidade no Espírito Santo (-13,4%), em Minas Gerais (-9,8%) e no Pará (-7,2%). Pernambuco (-6,0%), o Paraná (-5,5%), a Região Nordeste (-4,1%), Santa Catarina (-3,3%), o Amazonas (-3,2%), a Bahia (-2,2%) e São Paulo (-0,8%) completam a lista. Em Goiás (9,1%), no Rio de Janeiro (3,6%), Rio Grande do Sul (2,0%) e Ceará (0,9%), a produção subiu.

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Goiás foi o estado que mais cresceu nos dois tipos de comparação, e os setores que mais avançaram foram alimentos e bebidas (13,7%) e produtos químicos (9,1%), com maior produção de medicamentos. Três dos cinco segmentos pesquisados no estado cresceram; indústrias extrativas (-8,6%) e minerais não metálicos (-7,2%) tiveram queda.


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