Em despacho publicado nesta quarta-feira (3), o juiz da Segunda Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, Daniel Surdi de Avelar, indeferiu o recurso apresentado pelo Ministério Público do Estado contra a liberdade provisória concedida à médica Virgínia Soares de Souza, ex-chefe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral do Hospital Evangélico de Curitiba, que responde na Justiça por sete homicídios duplamente qualificados que teriam sido cometidos na UTI do hospital.
Solta no dia 20 de março, depois de passar 30 dias em prisão temporária, Virgínia é acusada de comandar um grupo de oito profissionais de saúde que antecipavam os óbitos de pacientes internados em estado grave na UTI Geral do Hospital Evangélico para liberar leitos para novos pacientes.