O talento daquele que é considerado o maior gravurista brasileiro pode ser conferido nesta exposição de 62 trabalhos, a maioria xilogravuras, em que sua opção pelos desvalidos é evidente. Não de uma maneira engajada, mas sobretudo ética. A obra do carioca Oswaldo Goeldi (1895-1961) se sobressai pela força de seu traço econômico e forte expressão do branco que salta do negro. Destacam-se a série dedicada a Charles Chaplin e Recordações da casa dos mortos. O mais curioso é também observar seus desenhos a lápis, carvão e bico-de-pena como o poético São João. Ou ainda o dramático nanquim Vagabundo e cachorrão. (C.C.)
VALE A PENA


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