Quando chegou a Paris, em 1986, o artista plástico Flávio Capitulino, 31 anos, foi babá, faxineiro e até showman, dançando lambada com uma boneca de pano a fim de ganhar uns trocados. Com ousadia e um aprendizado autodidático relâmpago, tornou-se um dos restauradores mais concorridos da Europa. Já recuperou obras de Picasso, Salvador Dali e Degas e, em março, vem a São Paulo ministrar um curso. "Depois, quero selecionar uma equipe para fazer restaurações no Brasil", entusiasma-se ele. A primeira empreitada será a capela Nossa Senhora dos Remédios, construída em 1738, na cidade de Souza, Paraíba, vizinha de Campina Grande, cidade natal de Capitulino.


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias