Paralisação de obras, bloqueio de estradas, greve de funcionários, protestos de ambientalistas. O canteiro de obras da usina de Belo Monte, na região paraense de Altamira, já passou por esses problemas. Agora vem outro. E grave. A Polícia Federal começou a investigar na semana passada um suposto esquema de exploração sexual de mulheres que estaria acontecendo em boates-espeluncas que cercam as obras. É comum a prostituição em regiões de garimpos e de construções em locais isolados no interior do País. No caso de Belo Monte, no entanto, adolescentes estariam sendo obrigadas a se prostituir – a ponto de terem de se relacionar sexualmente com armas de vigias apontadas para elas.