Sigmund Freud (1856-1939, foto), o pai da psicanálise, tinha razão: os sonhos estão diretamente associados às atividades concretas do cérebro enquanto dormimos – e consequentemente expressam desejos ocultos. Na década de 60 essa teoria de Freud foi contestada por cientistas que afirmavam ser o sonho "apenas um fenômeno solto sem tradução na realidade" e não o resultado de reações químicas dos neurônios. Uma equipe de pesquisadores britânicos, chefiados pelo neurologista Mark Solms, volta agora a dar razão a Freud: os sonhos se originam no lobo frontal do cérebro (onde se produz o neurotransmissor dopamina). Mais: descobriu-se que pessoas que sofrem lesões nessa região cerebral param de sonhar.