O papa Francisco, conhecido por seu gosto pelo contato direto, ligou nos últimos dias para padres amigos e até mesmo seu jornaleiro na Argentina.
"Ele me ligou duas vezes. A primeira não me encontrou e deixou mensagem dizendo que ligaria depois. Ele falou como sempre, como um amigo que fala com outro amigo, e até brincou", contou o bispo emérito de Viedma (sul), Miguel Hesayne, conhecido defensor dos direitos humanos e um dos vários padres para quem Francisco ligou.
O pontífice também ligou para seu jornaleiro para avisar que vai cancelar a assinatura do jornal La Nación, já que agora mora em Roma.
"Quando ele foi para Roma (para o conclave), me disse que ia ficar uns 20 dias fora e que queria continuar recebendo o jornal. Depois da eleição, ele ligou para dizer que ia suspender a entrega porque ia ficar em Roma", contou Daniel Del Regno, dono de uma banca de jornais próxima ao Arcebispado, na Praça de Maio.