Sou uma mulher otimista e, apesar de me encontrar desempregada e não ter grande estudo, pois não terminei o ensino médio, estou aqui tentando decentemente encontrar uma brecha no final do túnel. Sou colaboradora em um meio de comunicação em Barcelona, acabei de escrever um livro de poesia com ênfase na atualidade e nos problemas da Aids, da fome e da violência nos idiomas português e espanhol. As dificuldades são muito grandes, mas eu vou tentando. Não busco riqueza, só encontrar uma oportunidade que todos desejam encontrar, pelo menos os que se encontram na minha situação. “Como ficar rico” (ISTOÉ 1732).
Nina Leôncio
Barcelona – Espanha

O sonho do brasileiro por uma conta bancária gorda é visto no crescimento do mercado de loterias, bingos e raspadinhas. Quem nunca fez a sua apostinha? A baixa renda per capita, misturada com o voraz consumismo, leva as pessoas no Brasil a possuir um dos menores níveis de poupança do mundo. E, sem poupança, não há investimento. Numa nação onde trabalhar muito significa matar um leão a cada dia, o sonho de ficar rico é uma tarefa para lá de distante. Satisfação pessoal, sem dúvida, é o primeiro passo. Ou quem sabe uma idéia brilhante? Mas quem souber de uma fórmula honesta e infalível em que não haja o trabalho estará descobrindo a pedra filosofal do mundo contemporâneo.
Fábio Moreira da Silva
Belo Horizonte – MG

É muito bom ter dinheiro para comprar o que bem entender.
O danado é tê-lo de forma ética e moral num sistema de
capitalismo selvagem, no qual o personagem é destacado pelo
que tem e não pelo que ele representa.
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Eduardo Giannetti

Muito oportuna a entrevista com Eduardo Giannetti. Nunca é demais relembrar que o homem procura antes a felicidade que a riqueza. Se
esta é bem-vinda, não é condição para aquela. É bom perceber que
o mundo está sendo visto de forma diferente. É bastante significativo
um economista dar importância à filosofia, psicologia e à espiritualidade. “Economia do prazer” (ISTOÉ 1732).
Jovane C. Ventura
Guanhães – MG

Numa sociedade capitalista global onde os valores objetivos são medidos por status, poder e posses, são muito bem vindas vozes sensatas e equilibradas apontando que a verdadeira felicidade pode morar ao lado. Jesus Cristo disse há dois mil anos atrás: “A vida eterna é conhecer a Deus…” (João 8:32). O amor ao próximo é uma forma de conhecer a Deus. Além de desencargo de consciência, traz felicidade.
Vadjo Salvino Sousa
Brasília – DF

Venezuelas

Não posso deixar de cumprimentar Kátia Mello, enviada a Caracas, pela felicidade da sua cobertura: completa, isenta e verdadeira. Algo raro, com relação ao presidente constitucional eleito (e reeleito, duas vezes confirmado, para o mesmo mandato), Hugo Chávez. É claro que a
Reuters e a CNN não cobrem tais acontecimentos com tamanha grandiosidade. E cobram-nos caro pelos serviços. ISTOÉ, sempre
melhor, precisa continuar valorizando repórteres (correspondentes), livrando-se (e a nós) do monopólio da verdade distorcida da maioria
das agências, sobretudo as anglo-americanas, a serviço do
unilateralismo de Bush Filho. “Nação fraturada” (ISTOÉ 1732).
Nonato Cruz
Cabo Frio – RJ

Diamente Negro

Quero parabenizar o editor Mário Chimanovitch pela qualidade
da matéria “Um diamante nas trevas” (ISTOÉ 1732). Confesso que
como são-paulino fiquei emocionado e não poderia ficar indiferente
com o respeito com que Leônidas da Silva é tratado até hoje pelo
São Paulo F.C. e pela imprensa. Parabéns ISTOÉ.
Luís Fernando Guidi
São Paulo – SP

Lavanderia

Importante contribuição vem dando ISTOÉ no combate à corrupção neste País. É pena que a lei da mordaça – se for aprovada – venha impedir a continuidade desse trabalho. Acho que alguns casos citados na “Lavanderia Nordeste” (ISTOÉ 1730) poderiam ser facilmente esclarecidos. Cito como exemplo, os apartamentos que teriam sido adquiridos pelo líder do PFL na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira. Seria suficiente apenas que a Receita Federal resolvesse fiscalizar o sr. Altevi Martin para ele explicar onde arranjou dinheiro para comprar um apartamento no valor de R$ 227 mil à vista com um salário mensal em torno de R$ 5 mil. Se os recursos não constam das suas declarações de renda, terá que esclarecer com detalhes onde os obteve.
José Wilkie Vieira
Fortaleza – CE

Fiquei bastante surpresa quando li a carta enviada pelo senhor Hérbat Spencer para esta revista (ISTOÉ 1731), pois o mesmo alega que nunca esteve envolvido com política… mas parece que a memória do referido “mestre” está muito curta, ou seja, ele deve andar momentaneamente desmemoriado, pois me lembro, e muito bem, que o sr. Hérbat Spencer exerceu o cargo de secretário de Finanças e secretário de Saúde do município de Natal no governo da sra. Vilma de Faria Meira, sua esposa na época. Talvez ele tenha passado por um processo de lavagem cerebral devido às verdadeiras atrocidades que cometeu contra o funcionalismo municipal, diminuindo em 25% a mísera gratificação
que é paga, como complemento ao mísero salário, aos funcionários públicos municipais do setor de saúde, e numa época em que todos estávamos e continuamos passando por um imenso arrocho
salarial. “Conexão Nordeste” (ISTOÉ 1730).
Marluce Ribeiro
Natal – RN

Mina de diamantes

Causou-me indignação e surpresa a citação de meu nome na
reportagem intitulada “A nova maldição”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., na revista ISTOÉ edição 1731. Na referida reportagem, o articulista se refere a “uma quadrilha de Minas Gerais, liderada pelo comprador de pedras e empresário Gilmar Alves Campos”; que “Gilmar teria assumido o controle do contrabando do Roosevelt logo após a prisão de alguns integrantes da quadrilha mato-grossense”, e ainda sobre um “diamante rosa”, que “segundo Gilmar, teria sido retirado de um garimpo na região do Triângulo Mineiro” e vendida “para o Exterior por cerca de U$ 10 milhões”. Ora, todas as afirmações sobre a minha pessoa são totalmente inverídicas e absurdas. Na verdade, sou pecuarista e agricultor em Minas Gerais, e sócio da Giacampos Diamond Ltda., empresa mineradora e exportadora de pedras preciosas, que realiza todas as suas operações rigorosamente de acordo com a legislação vigente. Nunca liderei
qualquer quadrilha de contrabandistas de diamantes ou prestei qualquer informação ao repórter sobre suposta venda de diamante rosa para
o Exterior, como faz crer a reportagem.
Gilmar Alves Campos
Patos de Minas – MG

Parabenizo a revista ISTOÉ 1731 pela ótima reportagem “A nova maldição” sobre a extração ilegal de pedras preciosas feitas na
reserva indígena dos cinta-larga em Mato Grosso e a venda das
mesmas em escritórios ilegais em Juina-MT e Cacoal-RO, onde quase todos os compradores são estrangeiros, principalmente israelenses,
como na época do descobrimento, onde os portugueses levavam
todas as nossas riquezas para a metrópole, sem pagar nenhum tributo por isso. Esse ato ilegal mostra como o nosso território é vulnerável
a esses contrabandistas internacionais. Quanto mais os índios
cinta-larga vão perdendo sua cultura, dignidade, suas raízes; mais
essas pessoas de má-fé vão enriquecendo dessa forma ilícita. Os garimpeiros também são outras vítimas, pois trabalham sem condições mínimas de segurança e podem ficar doentes e até ser mortos
por interesses alheios. É uma terra de ninguém.
André Luiz de Paula
Campo Grande – MS

Thais Corral

Nós, cerca de 200 mulheres, na esperança de vermos nossos direitos, e porque não dizer nossos deveres, levados a sério, resolvemos fazer bingos, rifas, cotas e dívidas para fundarmos o Partido das Mulheres do Brasil (PMB).“Saia, batom e garras” (ISTOÉ 1731).
Renilda Maria da Silva
Presidente
Brasília – DF

Paralisia facial

Sou fonoaudióloga e ao ler a edição 1731, especificamente a seção Viva Bem, no artigo referente às dúvidas “Paralisia facial” o dr. Jorge Pagura (neurologista) esqueceu de mencionar que além do fisioterapeuta, quem também trabalha na recuperação da paralisia facial é o profissional fonoaudiólogo especialista em motricidade oral. Portanto, seria importante que uma revista tão conceituada quanto ISTOÉ colocasse essa informação para seus leitores, já que a área da fonoaudiologia não tem tido um destaque à altura de suas atribuições.
Orides de Jesus Murbach Bedin
Maringá – PR

Botox

Em resposta à carta da dra. Dóris Hexsel (ISTOÉ 1732) de protesto
sobre a matéria “Sorria!” (ISTOÉ 1729), venho esclarecer que a
finalidade da mesma foi tão-somente mostrar à população mais um
uso da toxina botulínica para fins estéticos. Em momento nenhum
houve referência à minha pessoa como autora da técnica ou muito
menos como a única profissional a realizar este procedimento. Como
a sra. mesmo escreve, esta técnica já havia sido observada e publicada por vários autores internacionais e tem sido tema de aulas em congressos médicos e artigos de circulação interna dos profissionais desta área (ex: A pele – nov/dez 2002; Face a face, nº 4/2002).
Em nossa clínica, o uso da toxina botulínica para melhoria do sorriso gengival foi observado por mim como efeito secundário à tentativa de correção das rugas nasais e após isso temos tido a oportunidade de testar até o momento em mais 20 pacientes, com resultados satisfatórios. Parabenizo a colega pela publicação de seu livro
e a dra. Jandira Coscarelli pela descrição da técnica referida.
Dra Mônica Aribi Fiszbaum
São Paulo – SP

Michael Jackson

Sinto muita tristeza em ver o comportamento de Michael Jackson. Uma pessoa que trouxe tanta alegria e delírio aos meus filhos e de repente se deparar com decadência tão grave a ponto de chocar o mundo com suas brincadeiras: dependurar seu próprio filho no quinto andar do prédio. Isso é prova que o homem quando se afasta de Deus pensando que ele próprio é dono do mundo e da fama perde totalmente o equilíbrio e o temor a Deus e aos homens. “Triste show” (ISTOÉ 1730).
Ozias Gomes de Oliveira
São Paulo – SP

Alca

Muito oportuna e esclarecedora a entrevista com o diplomata brasileiro Samuel Pinheiro Guimarães “A armadilha da Alca” (ISTOÉ 1730). Não
se trata, simplesmente, de dizer não ao Acordo de Livre Comércio
das Américas, mas sim de redefinir as premissas estabelecidas para
a sua negociação, evitando-se mais uma anexação das economias
latino-americanas pela economia estadunidense. Além disso, como
frisou o entrevistado – punido pelo atual governo por suas posições firmes e coerentes em defesa da soberania nacional – não há que
se temer eventuais represálias contra o Brasil, pois somos uma nação com 170 milhões de consumidores, e, como ao famigerado mercado internacional só interessa o lucro, seria absolutamente ilógico se fecharem as portas a tão preciosa fonte de dividendos.
Mirca de Melo Barbosa
Arcoverde – PE