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Corrida milionária
Nada melhor para o progresso do que um prêmio de US$ 10 milhões. Lançado em 1996, o X-Prize (www.xprize.org) vai escolher o foguete mais eficiente para levar três passageiros ao espaço e repetir o vôo após duas semanas. Na corrida estão 26 empresas de sete países. A californiana Scaled Composites foi a primeira a receber sinal verde para testar, a 100 quilômetros de altitude, a SpaceShipOne (foto), feita de epóxi e grafite. Entre os patrocinadores da competição estão o ator Tom Hanks e o empresário Dennis Tito, que pagou US$ 20 milhões para ser o primeiro turista espacial.

EFE

Dogma
Mais um achado polêmico. Cientistas da universidade italiana de Pádua identificaram um segundo rosto no Santo Sudário, a relíquia cristã que teria envolvido o corpo de Jesus após sua crucificação. Eles usaram técnicas digitais para analisar a parte traseira do manto, que ficou coberta por um tecido costurado por freiras em 1532, quando o Sudário pegou fogo.

ISS/NASA
Gigante adormecido
Símbolo sagrado do Japão e inspiração de muitos artistas, o Monte Fuji parece pintura na foto tirada pelos astronautas da Estação Espacial Internacional. O vulcão de 3.776 metros de altura tem uma cratera de 250 metros de profundidade e 500 de diâmetro. Sua última erupção foi em 1707, mas ele continua ativo. Só depois de dois mil anos em silêncio um vulcão dorme para sempre.

Brasileiro gostoso
Ele tem cara, aroma e sabor de chocolate, mas não é. Feito a partir do cupuaçu (foto), um fruto da região amazônica, o cupulate deixou de ser propriedade da japonesa Asahi para virar patente de cientistas da Universidade de São Paulo. O produto nasceu como pesquisa da Embrapa e já tem quatro versões: ao leite, branco, meio amargo e achocolatado em pó. Além de ser 100% nacional, o cupulate tem menos cafeína que o chocolate normal e por isso é mais saudável.
 

Hambúrguer verde
Donos de grandes rebanhos bovinos, Mato Grosso, Pará e Rondônia foram os campeões em desmatamento no primeiro ano de governo Lula. A pecuária, a soja e a extração ilegal de madeira foram os principais fatores da destruição de 23.750 km2 da Amazônia, o segundo pior índice da história.
Autor de O livro de ouro da Amazônia (Ed. Ediouro), João Meirelles Filho calcula que um quinto da floresta virou pasto, o que representa área maior que Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro juntos. Ele completa: “Os 34 milhões de cabeças de boi rendem 0,02% do PIB brasileiro.” E menos de 120 mil empregos.