A matéria “Conexão arquivada” publicada na edição 1797 da revista ISTOÉ dá um passo importante no sentido de mostrar que, mesmo diante de períodos de delírio, como o que acometeu o País depois da revelação de fatos em torno de Waldomiro Diniz, é possível acreditar no jornalismo como caminho para a verdade. Exatamente por crer nisso, apontamos uma passagem do texto em que a família Ortiz foi novamente apontada como protagonista de um cenário onde não esteve. Pesquisas feitas pelo repórter da revista, na Itália, para verificação de eventual envolvimento nosso com a chamada máfia italiana. O trabalho da reportagem consistiu no seguinte: consultas junto a tribunais italianos (com assessoria dos advogados Paulo José da Costa Junior e Fernando José da Costa), resposta à consulta formulada pelos advogados Paulo José da Costa Junior e Fernando José da Costa, ao procurador Pietro Saviotti (que atuou em processos que investigou a máfia italiana). A reportagem ainda referiu-se ao trabalho realizado pela empresa de investigação e análise de riscos Kroll Associates e ao inquérito da Polícia Federal do Brasil nº 12-0005, instaurado em 12/2/1999 e encerrado em 6/8/2002. O resultado dos trabalhos foi muito claro no sentido de que não há qualquer relação nossa com a chamada máfia italiana, conforme informações obtidas na Itália e no Brasil. Tanto que o procurador Pietro Saviotti afirmou que, se vier a ser consultado, se manifestará no sentido de não ter mais interesse no cumprimento de uma carta rogatória enviada ao Brasil. Não obstante tudo o que foi investigado, em um trecho a reportagem traz a informação de que fomos sócios de Lillo Rosario Lauricella, Julian Felippeddu e seu irmão François, os três liderados pelo mafioso Fausto Pelligrinetti, todos integrantes de associação criminosa. Essa inverdade foi uma suposição feita e um inquérito datado de 1998. Feitas as investigações, afastou-se por completo qualquer hipótese de ligação entre os empresários brasileiros e as citadas pessoas. A Justiça italiana, segundo se vê no site do Supremo Tribunal Federal brasileiro, absolveu os irmãos Felippeddu. A informação relativa à existência de sociedade entre nós e esses senhores supranomeados não corresponde à realidade. A própria reportagem demonstra isso, ao concluir que não fomos processados pela Justiça italiana e que a Polícia Federal do Brasil nos investigou e nada encontrou. Trata-se de uma informação que não tem base na realidade e nem respaldo em qualquer documento. A verdade é que não somos e nunca fomos sócios daqueles senhores supranomeados. Posto isto, solicitamos a Vossas Senhorias a retificação da reportagem “Conexão arquivada” (ISTOÉ 1797) no tanto em que se refere a qualquer espécie de ligação nossa com os srs. Lillo Rosario Lauricella, Julian Felippeddu e seu irmão François, de modo a deixar claro que nada temos a ver com essas referidas pessoas, tudo em conformidade a todas as investigações já realizadas.
Alejandro de Ortiz Fernandes
Alejandro de Viveiros Ortiz
Johnny Viveiros Ortiz
São Paulo – SP

Terror na Espanha

Como moradora de Barcelona, tive de deixar de lado os encantos da cidade para viver momentos de profunda tristeza nos últimos dias. O atentado terrorista ocorrido no dia 11 de março, em Madri, foi uma dessas surpresas que nos furtam do cotidiano não de uma forma ou de outra, mas simplesmente de uma maneira fatal, de um jeito covarde. “O dia da infâmia” (ISTOÉ 1797).
Cristiane da Mótta Tolotti
Barcelona – Espanha

A nova ordem mundial deste início de século diz que todas as nações do mundo civilizado assumiram uma dívida muito grande, paga com as vidas inocentes de seus cidadãos nos atentados terroristas. Este quadro fantasmagórico e injusto nasceu com o imperialismo da política externa dos Estados Unidos dos últimos anos. Não precisamos voltar muito no tempo para lembrarmos que líderes como Osama Bin Laden e Saddan Hussein foram, um dia, aliados e patrocinados pelos americanos.
Sérgio Galvão D. Torreão Braz
Brasília – DF

É lamentável que estejamos passando por tudo isso em pleno século XXI. O terror não obedece uma lógica plausível, ele é contra a vida e tudo
que ela representa. Portanto, tentar classificar atos como esse como político, ou seja lá o que se disser sobre essa insanidade, só demonstra toda nossa incompreensão para com a raça humana. O que fica de
lição sobre episódios como esses é que estamos vulneráveis a uma
lógica maniqueísta e que a cada dia que passa a humanidade perde um pouco de sua ternura e o mundo vai se tornando um lugar extremamente difícil de viver.
Lander das Dores Silva
Belo Horizonte – MG

Foi preciso que 200 pessoas morressem e mais de 1.500 ficassem feridas para sacudir a opinião pública na Espanha e no resto do mundo sobre as guerras no Oriente Médio. Ainda assim fica a dúvida: a guerra faz parte do nosso cotidiano e só uma violência brutal e inesperada, como a dos atentados terroristas em Madri, consegue alterar este quadro? Será que a nossa história seguirá sendo sempre pautada por violência com violência se paga?
Carolina Beltrão de Medeiros
Recife – PE

Não sabemos o alvo terrorista, mas temos certeza que, enquanto houver essa tremenda desigualdade entre os povos, não será através de uniões (blocos econômicos) de países ditos desenvolvidos, entre aspas, que acabaremos com ondas de atentados dessa natureza.
Isaac Soares de Lima
Maceió – AL

Aquela cena com a Estátua da Liberdade enterrada na areia, no filme original de O planeta dos macacos, é que reflete bem o resultado
final dos atos provocados pelos seres humanos ao longo de toda sua história. Agora, o Brasil, com suas mais de 60 nacionalidades imigrantes, liberdade de religião e miscigenação já se tornando uma realidade, é prova incontestável de que o oportunismo para manutenção de privilégios é que está por trás dessas matanças em massa.
Sílvio Sam
São Paulo – SP

Somos tão desenvolvidos mas, ao mesmo tempo, tão primitivos e ignorantes. Não há paz no mundo porque o homem traz em suas entranhas um instinto perverso de chamar a atenção a qualquer custo, ainda que para isso tantos inocentes sofram com a sua insanidade. A vida que nos é confiada, com tanta simplicidade, de repente é sugada sem qualquer explicação plausível, apenas porque alguns lunáticos decidem que tem de ser assim, em nome de ideais loucos, de objetivos obscuros, de fins incertos.
Achel Tinoco
Salvador – BA

A matéria de capa pede um momento de reflexão a toda comunidade internacional para rever, com muita urgência, para onde estão nos guiando, com tanta vulnerabilidade, tanta fragilidade. Não basta analisar as características deste ou daquele grupo fundamentalista. A questão é muito mais ampla e desesperadora: não há segurança tanto no mundo ocidental quanto no oriental.
Jane Farinazzo
Salvador – BA

Concordo que o atentado de Madri foi uma grande covardia. Porém, a verdadeira covardia é feita pelos Estados Unidos, perpetrando o terror deles no mundo inteiro, violentando a cultura alheia, impondo o seu modo de comer, vestir, agir e de pensar, como se apenas as idéias deles fossem as únicas certas, justas e boas.
Mário Annuza
Rio de Janeiro – RJ

A humanidade continua repetindo graves erros que a levaram à destruição e ao sofrimento ao longo da história. Para edificarmos uma realidade de paz sólida, segura e perene, precisamos erguer uma nova cultura, pois, as que imperam hoje no mundo demonstram ter falhado pela base.
Maurício Saraiva de Abreu Chagas
Belo Horizonte – MG

É impressionante como ISTOÉ, sendo uma revista semanal, consegue publicar matérias tão atualizadas. Quando li a capa, pela internet, na noite de sexta-feira 12, descobri que a Editora Três prima por dar as notícias em tempo real. Parabéns pelo esforço de manter o brasileiro não só informado, mas também atualizado.
Severino Melo
Caruaru – PE

É inaceitável o terrorismo no universo. É inadmissível que existam indivíduos capazes de praticar tamanha aberração, difícil de ser combatida e intolerada pelos seres humanos. Enfim, os povos do mundo todo estão sujeitos a esse ato de crueldade.
Carlos Arthur Schwarz
Vitória – ES

É assombroso os atentados que ocorrem no mundo. Mas, mais assombroso é o governo americano que, com sua prepotência, destrói nações, dizima povos. Enfim, comete barbáries em países pobres, sem que ninguém o condene por esses crimes. Até quando o mundo vai se humilhar diante do poder ditador dos Estados Unidos?
Célio Borba
Curitiba – PR

Política

Sem entrar no mérito das denúncias que, de repente, se fazem
contra o núcleo da base do atual governo, nota-se, sem qualquer
sombra de dúvida, um movimento reacionário de direita, com apoio maciço da grande mídia detentora de privilégios indefensáveis, para desarticular o governo, impedindo que o País possa seguir o seu caminho em busca do desenvolvimento econômico e social. Este tipo de movimento é, sem dúvida, comandado por uma elite que não aceita dividir o controle e as riquezas do País com todas as parcelas da sociedade, tentando manter, a qualquer custo, os seus privilégios absurdos. “Núcleo mole” (ISTOÉ 1797).
Wilson Braga
Salvador – BA

Lamentável como, passados nove anos, o governo do PT comete os mesmos erros apontados por Lula no primeiro ano do governo de FHC.
Glauco Chagas
Curitiba – PR

Realmente está na hora de o governo Lula virar o jogo. Recebido com muito entusiasmo pela sua torcida – o PT – e agindo como um time de futebol, com toques agressivos, a administração federal dava mostras que venceria todos os obstáculos. A valorização do real perante o dólar, a redução da taxa Selic e o controle da inflação enchiam de esperança os corações brasileiros. De repente, o técnico adversário muda sua tática e o governo corre para a defensiva, travando a retomada do crescimento e frustrando a todos. O time de Lula tem de se reorganizar e ser mais ofensivo se quiser obter conquistas.
Gilvan David
Goiânia – GO

Novo partido

Estamos no momento em que o PT deveria fazer um reavaliação dos seus ideais para evitar que petistas usem tudo o que o partido sempre defendeu para justificar suas posições, como a senadora Heloísa Helena. Mudar de opinião é natural e até saudável em alguns casos, mas o PT deveria mostrar claramente que abandonou muitos dos seus dogmas, e quem não concordasse com a posição da maioria deveria ou aceitar ou sair. O recomendável é que o PT fizesse uma convenção nacional e discutisse um novo programa partidário. Dessa forma, as divergências seriam decididas democraticamente, por meio de debates e não de processos sumários de expulsão. “Partido da dissidência” (ISTOÉ 1797).
João Paulo Borges
Brasília – DF

Já era de esperar esta reação dos ex-petistas em relação ao PT.
Eles se sentiram ofendidos ao serem expulsos do partido e agora
estão mais do que certos em fundar um novo partido no qual possam defender os seus ideais. Creio que foi precipitada a ação dos líderes petistas em expulsá-los. Ao fazer isso, o partido se tornou excludente e também radical. Todos nós sabemos que é necessário termos visões opostas para não nos tornarmos verticais ou abusivos em nossas decisões e argumentos.
Jarbas Rodrigues Matos
Uberaba – MG

A decisão de ex-militantes do PT de formar um novo partido para fazer oposição ao governo Lula não deve causar admiração a ninguém. É do conhecimento de todos que a força e a fraqueza do PT foi, ao longo desses anos, sua heterogeneidade ideológica. Sabe-se, também, que a proposta de governo de Lula e suas alianças extrapartido, vencedoras
no último pleito, nunca foram unanimidade nas hostes do PT. Portanto,
os descontentes criarem outra sigla partidária não deve causar espanto
e muito menos ser encarado como sacrilégio político para o PT ou demérito para Lula.
Marcos José Diniz Silva
Quixadá – CE

Estratégia

Embora tenha gostado da reportagem “A nova missão dos militares” (ISTOÉ 1797), e até concorde com a Missão de Acompanhamento
da Força de Paz no Haiti, a serviço da ONU, vista como evento de
grande prestígio, não vejo motivo para euforia do ministro da Defesa, visto que o Brasil vive tamanha escassez de recursos e com poucas condições de modernização tecnológica. Acredito que antes de tudo é preciso e necessário cuidar da segurança interna, mover novas ações que possam assegurar a paz em nosso território para, depois, mostrar lá fora o nosso valor.
Ilton Martins Soares
Belo Horizonte – MG

Falando grego

Nem o Aurélio nem Deus conseguem entender o sr. Henrique Meirelles e todos os outros gênios econômicos que circulam pela administração pública brasileira. Usando a linguagem virtual do economês, eles falam sobre a economia de uma forma totalmente incompreensível para os demais seres humanos. Ficamos abismados e depois revoltados, por não poder entender nada. Eles falam coisas desconexas, onde um dia a inflação está pronta para chegar, e no outro ela não existe mais. Os juros vivem equilibrados na aresta vertiginosa das frases sombrias da economia virtual. Essas explicações, codificadas em economês inacessível à maioria dos mortais, geradas nas alcovas dos palácios
ou nos auditórios da elite bancária nacional e internacional, parecem
mais projetos da realeza em festa do que programa de governo de um partido que tem no nome a palavra “trabalhadores”. “Nem o Aurélio entende” (ISTOÉ 1797).
Wilson Gordon Parker
Nova Friburgo – RJ

Obesidade

Gostaria de parabenizar ISTOÉ pela matéria que retrata dois fatores comuns que podem levar à morte: o tabagismo e a obesidade. É um alerta! Tanto nos Estados Unidos, onde foi realizada a pesquisa, quanto aqui no Brasil os índices vêm crescendo assustadoramente. Mas, a boa notícia é o sucesso da nova substância anunciada recentemente: o rimonabant, que possui ação dupla contra o tabagismo e a obesidade. Excelente pesquisa! Porém, enquanto este medicamento não está disponível no mercado, cuidar da alimentação, praticar exercícios e fazer exames periódicos é a melhor receita. “Agente duplo” (ISTOÉ 1797).
Michel Franco Pereira
Joinville – SC

Transgênicos

Interessante a entrevista com a dra. Leila Oda. Ela é a única
mulher latino-americana que se destacou por sua constante luta para convencer as autoridades do governo de seu país da importância do desenvolvimento da biotecnologia e da biossegurança do meio ambiente. Oxalá pudéssemos ter muitas Leilas Oda em nosso país para aproveitar os benefícios que representam a biotecnologia para a saúde e o bem-estar de nossos povos e para proteger o meio ambiente.
Dr. Lionel Gil
Diretor do Programa de Biologia Celular e Molecular, Faculdade de Medicina Universidade do Chile
Santiago – Chile

Parabéns pela escolha de um tema tão atual, complexo, controvertido e importante. Gostaria de esclarecer alguns pontos levantados por cartas de leitores na última edição da sua revista: 1) ser a favor de clonagem terapêutica não necessariamente significa ser a favor de sacrificar vidas para tratar um indivíduo ou salvar a vida de um outro. Poderiam, por exemplo, ser usados embriões descartados pelas clínicas de fertilização e que, mesmo se implantados no útero de uma mulher, dificilmente resultariam em gravidez. Pesquisa científica com embriões que acabam no lixo é uma esperança de transformar ou salvar a vida de muitas pessoas. 2) Da mesma maneira, acreditar que os transgênicos são em muitos casos uma alternativa importante para a solução de problemas diversos, e acreditar na importância do desenvolvimento e aprimoramento desta tecnologia, não implica que seja simplesmente lobista pró-transgênicos. Enfatizamos que os transgênicos devem ser avaliados caso a caso, como deveriam ter sido analisados os cultivos melhorados geneticamente a partir de técnicas tradicionais. Sabemos, através de inúmeros dados científicos obtidos por instituições sérias e independentes, que os transgênicos muitas vezes representam uma melhor alternativa se comparada às existentes. Acreditamos num futuro melhor e para isso apoiamos tanto o aprimoramento de tecnologias existentes como a busca e desenvolvimento de tecnologias científicas inovativas, que aplicadas com segurança melhorem as condições atuais de vida. Ou seja, o desenvolvimento de novas tecnologias que tragam um benefício à sociedade e uma maior segurança da saúde humana, animal, vegetal e ambiental merece ser apoiado.
Lúcia de Souza
Bióloga; Ph.D em bioquímica e Editora Técnica Científica da ANBio
Riehen – Suíça

Estou de acordo com o inevitável caminho em direção aos transgênicos. Países como a China e a Índia, que respondem pela metade da população mundial, estão em pleno processo de criação de uma sociedade cada vez mais faminta. Em termos de petróleo e minério de ferro, a China em particular se encontra numa situação singular no que se trata de demanda por esses dois itens cruciais a um desenvolvimento industrial. E, no Brasil, sentimos esse impacto “chinês”, quando constatamos que partes da floresta tropical estão sendo derrubadas para dar lugar a plantações de soja destinadas principalmente ao mercado asiático. Explosão demográfica e de consumismo são as duas determinantes para um futuro transgênico para a produção de alimentos.
Rogério do Prado
Montreal – Canadá

Chamou minha atenção, em particular, na entrevista, a frase com que a dra. Oda encerra sua resposta à penúltima pergunta: “Ninguém é louco de liberar produtos que não sejam seguros. Temos filhos e netos.” Gostaria que a doutora Oda se lembrasse da história do remédio Thalidomida, de triste memória, só para ver se consigo entender.
Luiz Fernando C. Marcondes
Rio de Janeiro – RJ

Gostaria de parabenizar ISTOÉ pela excelente entrevista com a dra. Leila Oda, professora e pesquisadora renomada internacionalmente e presidente da Associação Nacional de Biossegurança. Esta entrevista demonstra a lucidez da revista frente ao assunto polêmico dos transgênicos, entrevistando uma autoridade no assunto que vem trabalhando pela biossegurança no Brasil e no mundo. A ANBio hoje é referência mundial e uma entidade altamente respeitada. Parabenizo o corpo editorial pela transcrição clara das repostas da dra. Leila, contribuindo para o entendimento do público leigo no assunto e informando os leitores sobre os benefícios da tecnologia. É de uma imprensa responsável assim que o povo brasileiro precisa.
Dra. Luciana Di Ciero
Departamento de Ciências Florestais Laboratório de Recursos Genéticos e Biotecnologia Florestal Esalq/USP
Piracicaba – SP

Parabéns por abordar o assunto que, por vezes silencioso, tramita no Senado. Para nós, que lutamos pela liberação das pesquisas com células-tronco embrionárias, isso é de extrema importância. Somente a informação fará com que as pessoas entendam que estamos defendendo a saúde pública, a esperança e a qualidade de vida!
Andréa Bezerra de Albuquerque
Presidente do Movimento em Prol da Vida
São Paulo – SP

Muito esclarecedora a entrevista. Nada como ouvir o puro lado cientifico sem a exacerbada paixão ideológica de alguns…
Silvio Laertes Polak
Monte Dourado – PA

Muito ponderada e esclarecedora a entrevista com a professora Leila defendendo o uso amplo, equilibrado e racional da biossegurança sem os exageros defendidos pelos falsos ecologistas que não querem outra coisa senão bloquear e paralisar totalmente a pesquisa de ponta que vem surgindo com destaque entre os cientistas brasileiros. Com tanto potencial agrícola para produzir alimentos de forma competitiva, eficaz, e segura, nossos senadores não podem mais uma vez deixar o Brasil relegado a uma posição subdesenvolvida, atrasada e medieval. Sim aos transgênicos, à pesquisa com células-tronco embrionárias, ao desenvolvimento tecnológico racional e seguro. Não à intolerância, ao atual projeto de lei de biossegurança que, ao impedir de forma sutil a pesquisa de ponta, joga uma pá de cal na possibilidade de o Brasil se tornar uma potência agrícola mundial e de despontar com destaque na cura de importantes doenças que cada vez mais afligem a humanidade.
Raul Chaves
Botucatu – SP

Excelente a explanação sobre os transgênicos. Outrossim, aproveito para parabenizar, também, a revista por dar espaço a uma professora e pesquisadora que apresentou argumentos técnico-cientificos e não devaneios próprios dos grupelhos ambientalistas. Por favor, continue dando mais espaço a cientistas.
Sebastião Kengen
Brasília – DF

Soja

Passo a passo o cultivo de grãos no Brasil, notadamente a soja, tem seguido o rumo para a consolidação do desenvolvimento econômico da Nação. Consequentemente, é imprescindível uma expansão sustentável das terras de plantio, utilizando os métodos ambientalistas necessários. “A soja é pop” (ISTOÉ 1796).
Rafael Lopes Lorenzoni
Rio Verde – GO

Paixão de Cristo

Excelente a reportagem “Afasta de mim este filme” (ISTOÉ 1796), que retrata de maneira simples e objetiva o que o filme quer realmente nos mostrar: Jesus veio para morrer por todos os povos, inclusive os judeus! Temos de fazer uma angioplastia espiritual, precisamos desobstruir tudo aquilo que está impedindo de sermos realmente cristãos e nos entregarmos de corpo e alma em benefício do nosso próximo. Parabéns pela belíssima reportagem!
Braga Filho
Teresina – PI

Polêmicas à parte, acusações entre romanos e judeus, a idéia que tem de ficar em nossas mentes é a do sofrimento, do martírio e da dor que todos sabem que não foi em vão e que as imagens de todo esse sofrimentos não podem ser amenas, quando se pretende retratar a verdadeira paixão de Cristo.
Antonio Auggusto João
São Paulo – SP

Apesar de ser um desígnio divino, os personagens envolvidos na morte de Cristo, não fizeram uma boa obra. Ao condenar Jesus, tinham opção para não agir da forma como agiram. E são culpados pela morte de Cristo, fundamentalmente, todos aqueles que não acolheram a sua mensagem e não a acolhem ainda hoje
Everton Jobim
Rio de Janeiro – RJ

Câncer

Tendo em vista milhares de pessoas que sofrem com tal doença, venho através deste elogiar a grandeza da matéria publicada na revista ISTOÉ. A publicação serviu como esperança para aqueles que de alguma forma esperam a recuperação e possam entender melhor sobre o câncer. Parabéns aos redatores pela matéria de tamanha importância. “Os novos caminhos para a cura” (ISTOÉ 1797).
Marcia Jaci
São Paulo – SP

Catarina Mendonça de Melo deu à luz uma linda criança dia 11 de
março no hospital São Lucas, de Belo Horizonte. Ela está com 46 anos
e já fez quimioterapia, pois teve de fazer mastectomia do seio esquerdo há cinco anos.
Genoveva Goulart
Belo Horizonte – MG

O poder das mulheres

As mulheres continuam tão submissas aos homens como antes. Aliás, eu diria que até mais, pois caíram numa armadilha perigosíssima, criada pelos próprios homens. Elas só estariam de fato mais independentes se os homens cuidassem da casa e elas trabalhassem, ou seja, se as posições de fato se invertessem. O machismo continua, só que disfarçado! As mulheres passaram a ter dupla e até tripla jornada e, o que é mais impressionante, ainda não perceberam o jogo dos homens! Se antes eram apenas escravas de um homem no lar (o marido), agora são escravas de outro homem: o patrão, no trabalho. Acho que as mulheres foram ardilosamente enganadas pelos homens (mais uma vez). “O poder de salto alto” (ISTOÉ 1796).
Mário Annuza
Rio de Janeiro – RJ

Dona Elsie

A matéria reafirma um pensamento que sempre tive: não bastam conhecimentos científicos senão há sabedoria de vida, que só se consegue vivendo. A vitalidade dessa “senhora” faz dela uma jovem
com 100 anos. Certamente um exemplo de vida e disposição, um estímulo para se aproveitar a vida e jamais parar. Dona Elsie não está passando pelo mundo, mas, marcando o mundo por onde passa. “Dona Elsie faz 100 anos” (ISTOÉ 1795).
Jaciluz Dias Fonseca
Juiz de Fora – MG

Yolanda Penteado

Gostaria de cumprimentar a revista pela bela matéria “Caipirinha de Leme” (ISTOÉ 1791) e completá-la dizendo que meu pai, Camillo Nader, grande amigo de Chateaubriand, foi quem fez a primeira procissão aérea, com os aviões (teco-teco) voando em forma de cruz e levando a bordo a imagem de Nossa Senhora do Loreto, padroeira da aviação, na década de 1940. Foi presidente do Aéreo Club do Brasil, em Manguinhos, na cidade do Rio de Janeiro aonde em seu gabinete foi criada a aeronáutica pelo general Trompovisk. Inaugurou vários campos de pouso em território nacional e brevetou um sem-número de pilotos.
Ginha Nader
São Paulo – SP

Correção

Na matéria “Agente duplo” (ISTOÉ 1796), a medida da circunferência abdominal masculina que indica a presença da síndrome metabólica é de 102 centímetros.