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A China, o segundo mercado mundial, à frente do Japão, Índia e Brasil sustentarão grande parte do crescimento do mercado mundial de alta tecnologia em 2013, enquanto a Europa sofre por sua situação econômica, considerou nesta quarta-feira a federação alemã do setor.

"O setor da high-tech é um importante motor do crescimento no mundo", afirma a federação Bitkom em um comunicado, poucos dias antes do início do grande salão de high-tech Cebit, em Hannover (norte).

Para 2013, esta federação profissional prevê um crescimento de 5,1% do volume de negócios do setor para alcançar 2,7 bilhões de euros no mundo.

O maior crescimento é esperado na Índia (+13,9%), no Brasil (+9,6%) e na China (+8,9%), afirma a Bitkom, que se baseia em dados de seu próprio instituto de pesquisa.

Na Europa, o setor crescerá muito menos (+0,9%), assim como no Japão (+1,4%), que cedeu à China a vaga de segundo mercado de high-tech, atrás dos Estados Unidos, cujo crescimento se situará neste ano em 6,5%.

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"Na situação atual, um crescimento de 1% na Europa é alentador", afirmou o presidente do Bitkom, Dieter Kempf, citado no comunicado.

Os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado de high-tech, com 26,8%, muito à frente da China (9,5%), que supera pela primeira vez o Japão (8,3%).

Em seu conjunto, a União Europeia ocupa 26,8% do mercado mundial de high-tech, do qual a Alemanha responde por 4,5%, o que lhe situa na quinta posição, atrás do Brasil (5%).

O Salão da Tecnologia da Informação e da Comunicação (Cebit), o maior do setor, será realizado de 5 a 9 de março.


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