Nas mãos dos artistas Jim Dine, Chuck Close e Sol LeWitt, a gravura – gênero que nunca casou bem com as grandes dimensões – chega às vezes a competir com a pintura em termos de ousadia e expressão. Um destes exemplos são as 14 grandes obras de Close, mestre do hiper-realismo, que se especializou em fazer gigantescos retratos dos amigos levando ao limite o uso das retículas. Numa linha mais clássica, Dine extrapola seu estilo pop de origem em cinco obras de técnica invejável, enquanto o conceitual Le-Witt, sempre amigo das cores, promove um redemoinho de linhas e tonalidades nas séries recentes Straight lines in all directions (1996) e Wavy brush strokes (1998), que provocam uma verdadeira festa para os olhos. (I.C.)
Vale a pena