Entre os pacientes de Niemeyer figuraram dois presidentes da República: João Figueiredo e Arthur da Costa e Silva. Ao cuidar de Costa e Silva, no auge da ditadura e da repressão militar, Niemeyer exibiu a sua ética recusando-se a mentir. A certa altura da internação, o então chefe da Casa Militar, Jayme Portella, queria que ele assinasse um boletim médico afirmando que o quadro de saúde do presidente apresentava melhora. Seria uma farsa. Paulo Niemeyer disse não a ela.