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A queda de um meteorito na região russa dos Urais deixou quase 950 feridos, segundo informações repassadas pelo governador da região de Cheliabinsk, Mikhail Yurevich, à agência pública Ria Novosti.

O balanço anterior era de mais de 500 feridos na região, muitos deles por estilhaços de vidros depois que a onda de choque quebrou várias janelas.

Testemunhas disseram que casas estremeceram, a energia elétrica caiu em alguns locais e celulares pararam de funcionar. Cerca de 20 mil membros de equipes de resgate foram enviados para a área.

A Agência Espacial Europeia (ESA na sigla em inglês) confirmou que o evento não tem relação com o asteroide 2012 DA14, que tem de 45 a 95 metros e deve passar próximo à Terra nesta sexta-feira.
 
O objeto caiu a 80 quilômetros da cidade de Satki, no distrito de mesmo nome. O fenômento atmosférico, porém, gerou consequências também registradadas nos municípios de Chelyabinsk, Yekaterinburg e Tyumen, entre outros.
 
Os locais foram atingidos por fragmentos do meteorito, que danificaram residências, prédios e fábricas, além de causarem efeitos na corrente elétrica. Há relatos de que uma parte do meteorito caiu no fundo de um lago.
 
Em Chelyabinsk, moradores reportaram que as explosões foram tão fortes que causaram um tremor de terra, além de uma cortina de fumaça. Há relatos de objetos em chamas que caíram do céu.
 
Por conta das janelas estouradas, a população tem recorrido a plásticos para proteger suas casas, já que a média de temperatura nos arredores dos Montes Urais nos próximos dias séria de – 14º C.

O susto fez com que prédios fossem evacuados na região. De acordo com o Ministério para Situações de Emergência da Rússia, o fenômento foi a queda de um meteorito, mas, inicialmente, a população acreditou se tratar da explosão de mísseis ou até um ataque de extraterrestres. 

Alguns veículos da imprensa chegaram a informar que uma chuva de meteoritos teria caído sobre os Urais, porém a notícia foi revisada posteriormente.

 
"Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que se desintegrou nas camadas baixas da atmosfera", disse à agência Interfax a porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij.

A porta-voz ministerial também informou que o incidente não alterou os níveis de radiação, que se mantêm dentro dos parâmetros frequentes para a região.