É sempre um círculo de desilusão – e medo. Com o rigor científico e a fidelidade à verdade pelos quais tem de se pautar, a OMS se viu mais um vez na contingência de alertar, na semana passada, que “o vírus fatal de gripe” que atualmente “ataca o Reino Unido é extremamente semelhante ao já conhecido vírus da Sars, mas seu material genético, infelizmente, é diferente e mais agressivo”. Ou seja: doma-se um vírus, como foi dominado o da Sars em 2003, e tempos depois surge outro, mais feroz em seu RNA e igualmente letal. Daí a desilusão que volta: em dois meses já se contam cinco os mortos devido à pneumonia causada por “vírus da família coronavírus”. Quanto ao medo, que já pôs em vigília o Centro de Prevenção e Controle de Doenças Infecciosas, situado em Atlanta, reside ele no fato de esse novo vírus ser transmitido de pessoa para pessoa.


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