Arma poderosa

O governo americano aprovou o medicamento Avastin, do laboratório Genentech. O remédio abre uma nova classe terapêutica, a dos antiangiogênicos. Ele inibe a formação de vasos sanguíneos que alimentam o tumor, impedindo, dessa maneira, que as células malignas recebam oxigênio e nutrientes necessários a sua proliferação. Por enquanto, a indicação é para pacientes com câncer colo-retal com metástase, mas estuda-se sua utilização para outros tipos da doença. O remédio está disponível nos Estados Unidos, mas ainda não há previsão de quando chegará ao Brasil.

Polêmica na reposição hormonal

O FDA, entidade americana reguladora de medicamentos, interrompeu um estudo sobre reposição hormonal por concluir que a terapia à base de estrógeno aumenta os riscos de derrame e não apresenta benefício ao coração. O trabalho analisava 11 mil mulheres na pós-menopausa. Enquanto a polêmica sobre os efeitos da TRH continua, os médicos recomendam que o melhor é analisar o caso de cada paciente e indicar drogas com baixa dosagem hormonal.

O prejuízo da raiva

Homens que manifestam constantes explosões de raiva têm mais chance de sofrer um acidente vascular cerebral (derrame) ou de ter problemas no coração, como arritmia. O risco é maior do que o apresentado por homens estressados, mas sem acessos de irritação. A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores americanos e publicado no jornal Circulation, da Associação Americana de Cardiologia.

 

 

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Quanto maior a quantidade de comida, maior a chance de haver acúmulo de gordura. Isto é justificável, pois o organismo possui capacidade limitada de estocar a energia proveniente das refeições. Quando se ultrapassa este limite, temos acúmulo de gordura. Uma boa medida é fazer pequenas refeições, intercaladas em períodos de duas a três horas.

Ronco

Meu marido ronca demais. E, para agravar a situação, ele não aceita o fato de roncar. O que devo fazer?
L.A., Goiânia

A primeira coisa é conhecer os riscos e os problemas associados ao ronco. Durante o sono, a musculatura relaxa, estreitando a garganta. Isso acaba causando resistência para a passagem do ar. Esse fenômeno gera turbulência no ar e vibração do sininho (palato mole e úvula), originando o barulho conhecido como ronco.

O problema é mais comum em homens obesos de 40 a 60 anos e em mulheres com excesso de peso depois da menopausa. O uso de bebidas alcoólicas e de sedativos também causa o barulho. Roncar pode ser ainda sintoma de apnéia obstrutiva do sono, uma doença progressiva e fatal que pode causar distúrbios cardiovasculares graves. Uma detalhada avaliação médica e o exame de polissonografia são os primeiros passos para o diagnóstico e tratamento.

O exame da polissonografia é feito durante uma noite inteira. O tratamento consiste em evitar álcool e medicamentos sedativos, não dormir de barriga para cima e perder peso. Para casos mais graves, a alternativa é usar uma máscara ligada a um respirador mecânico que bombeia ar nas vias aéreas superiores. E recentemente foram criados aparelhos bucais que posicionam a língua para a frente com o objetivo de aumentar o tamanho da garganta.
Alexandre do Amaral, diretor médico do
Centro Multidisciplinar da Dor, no Rio de Janeiro