São mais de mil pontos por cada ano de vida. Ele está em plena atividade jogando pelo Flamengo. De carreira, são 25 anos e um punhado de outros feitos igualmente surpreendentes. Oscar fez mais de mil pontos nas cinco Olimpíadas que disputou. Foi o cestinha da competição em Seul (1988), Barcelona (1992) e Atlanta (1996), quase 14 mil pela Liga Italiana – ele atuou na Europa de 1982 a 1995, jogando por times da Itália e da Espanha – e 74 pontos numa mesma partida.

Nascido em Natal (RN), o maior (e não é apenas pelos magníficos 2,04 metros de altura) jogador de basquete que o Brasil já viu, começou no esporte em Brasília, num clube de vizinhança. Aos 15 anos foi para o Palmeiras, em São Paulo. Logo depois passou a jogar pela seleção brasileira e foi para o clube Sírio, onde, entre outros títulos, conquistou o Mundial Interclubes em 1979. O ponto alto de sua carreira, e do basquete brasileiro, foi a medalha de ouro conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, nos Estados Unidos. Foi a primeira e única vez que os EUA perderam um jogo em casa. Deitado na quadra, chorando, com a redinha da cesta enfiada na cabeça, Oscar fez mais do que jus ao seu apelido: “Mão Santa.”


Siga a IstoÉ no Google News e receba alertas sobre as principais notícias