É essa imagem onipotente, uma espécie de criador e guardião da beleza do Rio que orgulha os cariocas e continua a atrair turistas de todo o mundo. Construído em 1931, a nossa Estátua da Liberdade de 38 metros de altura, 30 de envergadura e a 710 acima do nível do mar, tornou-se o postal Brasil. A obra que domina o Corcovado, o Cristo, demorou cinco anos para ficar pronta e quatro mil árvores foram derrubadas para que esse enclave católico pudesse ser erguido. Era um momento importante para a Igreja que entrara no século mais agressiva e disposta a cristalizar o Brasil como um país católico. Sua inauguração foi uma celebração à parte. O inventor Guilherme Marconi apertou um botão em Gênova, na Itália, e por meio de ondas eletromagnéticas conseguiu mandar o sinal que iluminaria, o Cristo no Rio. Foi um evento que alimentou o sentimento de grandiosidade do País, que começava a ser alimentado por Getúlio Vargas. Por sinal, foi o gaúcho que inaugurou o marco, ganhando muitos pontos com a Igreja.