Assista ao vídeo e divirta-se com nossa seleção de trechos nos quais os atores esculacham produtos, pais-de-santo e restaurantes de fast food:

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CRIATIVIDADE
Fábio Porchat e os atores Clarice Falcão, Marcus Majella
e Letícia Lima (abaixo): risada sem baixaria

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Lidar com atendente de telemarketing, suportar o horário político ou simplesmente matar uma barata.
É fazendo piadas com coisas banais como essas – mas sempre irritantes – que o grupo Porta dos Fundos está renovando os programas de humor. Criado por Fábio Porchat, Gregório Duvivier, Ian SBF, João Vicente de Castro e Antônio Tabet, o coletivo não inventou a roda, mas está tirando o gênero da mesmice com bastante criatividade, sem resvalar no que é chulo quando se vale da irreverência. E há outro diferencial: o programa só existe na web. “As emissoras não permitem certos assuntos. Na internet, temos liberdade”, diz Porchat, que era roteirista na Rede Globo, como os parceiros.

Grosserias, chavões de “stand up” e piadas sexualizadas não entram nos esquetes. “Fazemos um humor adulto, mas somos populares”, diz Porchat. Segundo Maurício Tavares, professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o trunfo dos comediantes é brincar com símbolos da sociedade de consumo, como marcas de refrigerantes e redes de fast-food, que fazem parte do cotidiano de todos: “Você ri da situação, mas não deixa de usar o produto.” As próprias empresas parodiadas entendem o jogo e respondem às sátiras com bom humor.

A nova fórmula do Porta dos Fundos traz também qualidade técnica. “Produzimos nosso programa e, por acaso, o espaço que temos é a internet. Não é por isso que vamos fazer qualquer coisa”, diz Ian SBF, diretor dos vídeos, que garante que o grupo não pretende voltar para a televisão. A propósito, eles ganharam o prêmio de Melhor Programa de Humor na TV, concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte. A tevê que se cuide.

Fotos: Divulgação


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